Fernanda Ôliver e Dirlei Paiz foram presos em operação da PF sobre os atos do 8 de janeiro (Foto: Reprodução)
Fernanda Ôliver e Dirlei Paiz foram presos em operação da PF sobre os atos do 8 de janeiro (Foto: Reprodução)

A Polícia Federal cumpriu dez mandados de prisão na manhã desta quinta-feira, 17, contra pessoas responsáveis por convocar nas redes sociais o ato antidemocrático do 8 de janeiro. Entre os alvos estão o pastor evangélico Dirlei Paiz e a cantora gospel Fernanda Oliver. Também foram presos os influenciadores digitais Isac Ferreira e Rodrigo Lima.

Dirlei Paiz é conhecido por suas publicações em redes sociais contrárias ao presidente Lula. A cantora gospel Fernanda Oliver chamou atenção por ter transmitido ao vivo, em suas redes sociais, a invasão ocorrida no dia mencionado.

Esta 14ª fase da operação ocorre em Bahia, Goiás, Paraíba, Paraná, Santa Catarina e o Distrito Federal, mirando indivíduos suspeitos de terem incentivado o movimento intitulado “Festa da Selma”, um codinome utilizado anteriormente para fazer referência às ações de invasão.

A ‘festa da Selma’

A convocação para a festa da Selma foi feita por meio de redes sociais e fomentou bolsonaristas a organizar meios de transporte de todo o país para participar do ato antidemocrático do 8 de janeiro em Brasília.

Sob um mapa chamado “Viagem para Praia”, foram listadas 43 cidades no Brasil onde se podia pegar ônibus para a “festa da Selma”.

“O código é festa da Selma, vai acontecer uma festa de aniversário enorme e existe uma organização muito grande para juntar e preparar os convidados (…) a organização antes da festa vai ser em um lugar não conhecido, onde as pessoas estão há mais de 65 dias [referência ao Quartel General do Exército em Brasília]. E de lá..todos sairão para a festa [Praça dos Três Poderes], diz o texto do mapa “Viagem para a Praia”, que organizou o transporte para o 8 de janeiro.

Expressões como “guerra”, “ocupar o Congresso” e “derrubar o governo constituído” eram comumente utilizadas pelo grupo nas comunicações.

As prisões foram decretadas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, a pedido da Polícia Federal, que também cumpre 16 mandados de busca e apreensão. Trata-se da 14ª fase da Operação Lesa Pátria.

Fonte: UOL e Portal do Trono

Comentários