Pastor Sérgio Amaral Brito foi preso acusado de hipnotizar e abusar de mulheres
Pastor Sérgio Amaral Brito foi preso acusado de hipnotizar e abusar de mulheres

Um pastor de 59 anos foi preso nesta quinta-feira, 16, acusado de estupro de vulnerável de pelo menos 10 mulheres. Sérgio Amaral Brito é presidente de duas unidades da Igreja Assembleia de Deus, de Duque de Caxias e de Magé, ambas na Baixada Fluminense.

A Justiça determinou a prisão preventiva do líder religioso após uma investigação da Polícia Civil. Além de ser líder religioso, Sérgio Brito também atua como psicanalista, sexólogo e terapeuta de adultos, casais e adolescentes. Ele também participa, semanalmente, de um programa na Rádio Melodia, uma das principais estações evangélicas do país.

A delegacia de Piabetá (66ª DP) começou a investigar Sérgio no começo do mês após uma mulher procurar a distrital relatando ter sido vítima de estupro vulnerável do pastor.

Na delegacia, ela disse que frequentava a Assembleia de Deus de Jardim Primavera quando foi convencida por Sérgio a fazer algumas sessões de psicanálise em seu consultório, no centro de Piabetá. Durante a sessão, a vítima afirmou que, após ser submetida a hipnose, foi abusada sexualmente. Após o sexo sem consentimento, a vítima voltou para casa e contou para seus pais, que confrontaram o pastor. Sérgio teria pedido desculpas e teria dito que se arrependia do crime. A mulher contou ainda que Sérgio teria pedido oração.

Outras mulheres souberam da história e relataram terem sofrido o mesmo abuso do líder religioso. Uma mulher relatou que durante as consultas foi abusada sexualmente diversas vezes. A vítima destacou que em uma sessão percebeu que Sérgio estava nu abusando do seu corpo. A mulher destacou ainda que só tomou coragem em denunciar as violências sofridas quando soube que outra mulher o havia denunciado.

Segundo o delegado Ângelo Lages, Sérgio estava planejando fugir para Brasília. Com isso, a Vara Criminal da Comarca de Magé expediu o mandado de prisão preventiva. Na delegacia o pastor não quis prestar depoimento.

Fonte: Polêmica Paraíba

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