O Pastor Elizeu Gomes, da Comunidade Logos de Danbury, Connecticut, teve seu nome incluso no Dicionário Cravo Albin, publicação on-line e impressa, que reúne nomes da música popular brasileira. Ele se mostrou surpreso com a inclusão de seu nome numa obra cultural tão importante.

Sua carreira teve início em 1986, e ele já gravou 22 CD’s. O Dicionário Cravo Albin foi idealizado por Ricardo Cravo Albin, apaixonado confesso pela música popular brasileira.

A inclusão do nome do Pastor Elizeu no dicionário foi uma verdadeira surpresa. Ele foi avisado pelo irmão, que mora no Brasil. “Não tenho a mínima idéia de como me encontraram. Achei que tinha sido a minha gravadora, a MK Publicitá, mas não foi”.

O primeiro sentimento que o Pastor Elizeu teve, ao ver o seu nome no dicionário, foi o de conquista. “Estou configurando com nomes como Noel Rosa e Pixinguinha. Não tenho palavras para agradecer a Deus”. Ele teve certeza da credibilidade do dicionário, pois a obra está ligada a duas importantes universidades do Rio de Janeiro, e ao Ministério da Cultura.

As músicas gravadas pelo Pastor Elizeu são do estilo gospel. Ele afirmou que existe a divulgação, mas existe um fator que o deixa ainda mais feliz. “O fato de seu nome estar no dicionário confirma o reconhecimento de seu trabalho”.

O Pastor Elizeu sente-se orgulhoso de estar fazendo parte de um acervo cultural brasileiro. “As pessoas que olham o dicionário são ligadas à cultura”. Finalizou dizendo que o Dicionário Cravo Albin veio para dar legitimidade ao trabalho dos artistas brasileiros.

Preservação da memória cultural brasileira

O Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira foi criado para recuperar e consolidar a memória musical brasileira. O projeto foi idealizado por Ricardo Cravo Albin, apaixonado confesso pela música popular brasileira, e também fundador do Instituto Cultural Cravo Albin (ICCA), sociedade sem fins lucrativos, que promove e incentiva atividades culturais.

Os critérios para inclusão do nome do artista, no dicionário, são exclusivamente de aparecimento público, e não de avaliação crítica. “Não há a possibilidade de incluir nomes que não tenham lançado pelo menos um disco ou CD. Ou até mesmo nomes de autores de músicas, instrumentistas e críticos”.

A versão eletrônica do dicionário existe desde 2001. São 7.000 verbetes. As três instituições encarregadas de apoiar e incentivar o Dicionário Cravo Albin são a Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC), e a Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa, também no Rio de Janeiro. “Portanto, o trabalho é de pesquisa, de levantamento, e especialmente de preservação de memória”. Ricardo pede que os músicos brasileiros residentes nos Estados Unidos enviem suas obras. “Temos um número ainda reduzido de músicos e compositores da MPB, morando permanentemente nos Estados Unidos”.

O site do Dicionário Cravo Albin é www.dicionariocravoalbin.com.br. O endereço para envio das obras musicais é [email protected].

Fonte: Comunidade News

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