Pastor Péricles Cardoso, acusado de golpe milionário contra fiéis da igreja. (Foto: Reprodução)
Pastor Péricles Cardoso, acusado de golpe milionário contra fiéis da igreja. (Foto: Reprodução)

A defesa do pastor Péricles Cardoso, atualmente detido sob suspeita de obter benefícios indevidos de fiéis, afirma que as alegações contra o líder religioso são falsas e foram feitas por outro pastor cujo nome ainda não foi divulgado. O advogado de Péricles, Robério Capistrano, afirma possuir evidências que sustentam essa alegação e pretende anexá-las ao processo.

O jurista também entrou com um pedido de Habeas Corpus para a libertação de Péricles, argumentando que a prisão é ilegal. Ele destaca que a acusação de que o pastor estava foragido não procede, já que não houve intimação oficial para comparecer perante as autoridades judiciais ou policiais.

O pastor Péricles Cardoso, suspeito de obter mais de R$ 2 milhões de vantagem indevida junto a fiéis, se entregou à Justiça em João Pessoa, na manhã desta quarta-feira, 1º de novembro, após ter tido a prisão preventiva decretada no final de setembro. Antes de sua prisão, ele estava sendo procurado pelas autoridades. Após a entrega, o pastor passou por uma audiência de custódia e foi encaminhado para a Penitenciária Flósculo da Nóbrega, localizada no Róger, em João Pessoa.

No início do mês, Péricles divulgou um vídeo negando as acusações e alegando que não conseguiu pagar as dívidas relacionadas às obras da igreja utilizando os cartões de crédito dos fiéis da Assembleia de Deus, que frequentavam a congregação. Ele enfatizou que não é um fugitivo e afirmou que tomará medidas legais em resposta às acusações feitas contra ele e sua esposa.

“Eu não fugi e não sou ladrão. Estou bem perto. Eu vou chegar, está tudo com meu advogado. Ele vai abrir uma ação contra você que deu entrada na delegacia contra mim e minha esposa”

Por outro lado, o Ministério Público da Paraíba defende a manutenção da prisão preventiva de Péricles, argumentando que ele utilizou sua influência religiosa para solicitar apoio financeiro dos fiéis, incluindo empréstimos e o uso de cartões de crédito, para financiar as obras da igreja. A promotora responsável pelo caso alega que a prisão é necessária para garantir a ordem pública, a aplicação da lei penal e a busca por evidências adicionais para as investigações em andamento.

Folha Gospel com informações de Mais PB

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