Gerald Glenn, pastor que morreu de covid-19 nos Estados Unidos (Imagem: Divulgação/The New Deliverance Evangelistic Church)
Gerald Glenn, pastor que morreu de covid-19 nos Estados Unidos (Imagem: Divulgação/The New Deliverance Evangelistic Church) (Imagem: Divulgação/The New Deliverance Evangelistic Church)

Um pastor que desafiou as advertências sobre o perigo de reuniões religiosas durante a pandemia e prometeu continuar pregando “a menos que eu esteja na cadeia ou no hospital” morreu no fim de semana depois de contrair o Covid-19, disse sua igreja.

O bispo Gerald O. Glenn, 66 anos, fundador e pastor da Igreja Evangélica New Deliverance em Chesterfield, Virgínia, morreu na noite de sábado.

A morte ocorreu apenas algumas semanas após o pastor manter as portas da igreja abertas, indo contra as orientações do governo.

Glenn disse que acreditava firmemente que Deus era maior que o vírus e que se orgulhava de ser “controverso” por violar os protocolos de segurança. O bispo também afirmou que se encaixava na categoria de “trabalho essencial”, porque era um pregador e conversava com Deus.

Os membros da igreja fizeram vigília e alguns jejuaram pelo bispo Glenn, cuja morte foi amplamente lamentada, inclusive pelo senador Tim Kaine, da Virgínia.

“Meu coração afunda ao saber esta manhã que o bispo Gerald Glenn, pastor da Igreja Evangélica New Deliverance, morreu ontem de COVID-19”, escreveu Kaine no Twitter no domingo.

Marcietia Glenn, 65 anos, esposa do bispo, também deu positivo para o vírus, disse Mar-Gerie Crawley, filha deles, em um post de 4 de abril na página da igreja no Facebook.

Fonte: UOL e NY Times

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