A Polícia Civil do Rio investiga se a morte do pastor Anderson do Carmo de Souza, marido da deputada federal, pastora e cantora evangélica Flordelis (PSD-RJ), foi encomendada.
A delegacia de homicídios de Niterói e São Gonçalo, responsável pela investigação, apura se uma desavença familiar motivou o crime na madrugada de ontem.
O desentendimento entre Anderson e um suspeito teria ocorrido por dinheiro. A hipótese de latrocínio (roubo seguido de morte) está praticamente descartada pela polícia, que não descarta outras possibilidades como motivação do assassinato.
Um exame toxicológico foi realizado nos cachorros da família para saber se eles foram dopados. O resultado deve sair amanhã. Segundo informações da Polícia Civil, 15 tiros foram disparados contra o pastor e nada foi roubado da casa.
O assassinato do pastor ocorreu na madrugada de ontem após o casal chegar de uma confraternização por volta de 4h. A deputada contou à polícia que percebeu que o veículo dirigido por Anderson estava sendo perseguido por duas motos, no bairro de São Francisco, em Niterói, na região metropolitana do Rio.
O imóvel e o carro já foram periciados. Imagens de câmeras de segurança da região estão sendo analisadas pela polícia, que já ouviu pessoas que estavam na casa no momento do crime.
Ao entrarem em casa, no bairro de Pendotiba, a vítima retornou à garagem para pegar algo que havia esquecido no carro e disparos foram ouvidos. O pastor foi encontrado ferido. Ele foi socorrido, mas não resistiu.
A deputada Flordeliz afirmou que Anderson evitou que criminosos invadissem a casa da família. “Eu só fui dar um passeio com meu marido, mais nada. Um passeio que acabou dessa forma, perdendo a vida para tentar proteger a casa, a família. O que ele tentou foi evitar que abrissem o portão da garagem e entrassem na casa. Ele sacrificou a vida dele pela família, não permitindo que eles entrassem dentro de casa”, disse.
Flordelis lembrou que Anderson do Carmo, que era pastor evangélico, deixa mais de 50 filhos adotivos.
Fonte: UOL