Convocados pela Secretaria Regional do Conselho Latino-Americano de Igrejas (Clai), seccional Rio da Prata, representantes das Igreja Católico Romana, Evangélica Congregacional e Evangélica do Rio da Prata reuniram-se na sede do Episcopado de Gualeguaychú com membros da Assembléia Ambiental dessa cidade para tratar do caso das papeleiras que estão sendo implantadas no Uruguai.

O CLAI convocou quatro outros encontros deste tipo nos últimos dois anos, desde que teve início o debate pela instalação da papeleira Botnia na cidade de Frei Bentos, no Uruguai.

A reunião teve o propósito de vistoriar a situação atual; compreender as posições em jogo, expressar solidariedade com as preocupações dos assembleístas e do povo, e favorecer o encontro das populações da orla argentina e uruguaia enquanto povos profundamente irmanados pela geografia e a história, explicou o secretário regional do CLAI, Juan Gattioni.

O secretário recordou que alguns pontos podem ajudar no processo de luta, mas também para a aproximação dos povos.

O grupo aventou a possibilidade de buscar o reconhecimento oficial de que a empresa Botnia, instalada em Frei Bentos, no Uruguai, não conta com a licença social do povo de Gualeguaychú para operar. Há um documento com mais de 40 mil assinaturas que sustenta esta afirmação.

Também propõe o cumprimento do Código Aduaneiro nas regiões fronteiriças a fim de evitar o transporte de substâncias que possam prejudicar o meio ambiente.

Os participantes da reunião destacaram a necessidade dos povos viverem em paz e harmonia, entre irmãos e irmãs dos povos do Uruguai e da Argentina.

Fonte: ALC

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