A Igreja Renascer em Cristo divulgou nota acusando a polícia e o Ministério Público de intimidação durante vistoria em obras assistenciais da instituição. De acordo com a Renascer, os policiais portavam metralhadoras durante a vistoria a orfanatos, ocorrida nesta quarta-feira.
Segundo a instituição, a entrada de armas nos orfanatos mantidos por ela, levou “pânico e o temor às crianças e pessoas em recuperação que estavam nos locais”.
A entidade afirma ainda que “papéis sem importância foram levados de dois dos locais vistoriados, completando uma certa teatralidade”. A operação teria sido acompanhada do promotor Marcelo Mendroni, que investiga as denúncias de lavagem de dinheiro e formação de quadrilha contra os fundadores da Renascer, o casal Sonia e Estevam Hernandes, além de outros dirigentes da igreja.
Leia a íntegra da nota abaixo:
Metralhadoras e aparato policial para entrar em orfanatos: investigação ou evidente perseguição?
Sem limites, implacável, cruel, mais um ato de promotor paulista contra a Renascer leva pânico a crianças e pessoas em recuperação.
Nota à Imprensa(SÃO PAULO, Urgente) – A Igreja Apostólica Renascer em
Cristo, vítima de mais um ato de perseguição injustificável, na tarde desta
quarta-feira, 10 de outubro, teve três de suas unidades sociais e
assistenciais visitadas com violência desnecessária por uma ação judicial
ordenada pelo promotor Marcelo Mendroni, do Ministério Público paulista.
A alegação de que haveria investigação para constatar a existência das
atividades sociais nos locais – atividades visíveis, farta e plenamente
conhecidas por milhares de fiéis, colaboradores e outras entidades – é
pífia. O amplo trabalho social e assistencial realizado há anos pela nossa
Igreja é motivo de orgulho e fé de todos, atingindo e beneficiando centenas
de pessoas, além de sobejamente reconhecido, inclusive pelas autoridades
competentes.
A Igreja Renascer em Cristo considera abusiva a utilização de metralhadoras
em orfanatos, levando o pânico e o temor às crianças e pessoas em
recuperação que estavam nos locais. Fato que constrangeu até os oficiais
recrutados para a operação, mais uma vez espalhafatosa e em busca de
holofotes. Papéis sem importância foram levados de dois dos locais,
completando uma certa teatralidade.
Para tudo há limites. Continuaremos acreditando no bom senso das autoridades
e no olhar equilibrado da Justiça, a quem mais uma vez encaminharemos esses
fatos e rogaremos providências.
São Paulo, 11 de outubro de 2007
Igreja Apostólica Renascer em Cristo
Fonte: O Globo