Pastor Silas Malafaia
Pastor Silas Malafaia

O pastor Silas Malafaia usou suas redes sociais para pedir que o presidente da república, Jair Bolsonaro, convoque as Forças Armadas contra o que ele chamou de “abuso” cometido por Ministros do STF e TSE.

O líder da Igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC) tem usado suas redes sociais para mostrar sua indignação frente às últimas decisões tomadas contra o presidente Jair Bolsonaro. Além disso, tem feito publicações em favor do voto impresso.

No Facebook e no Twitter, o pastor bolsonarista diz que os ministros do STF são ‘tiranos’ por investigar o presidente e que a ‘intervenção militar’ seria a única maneira de acabar com a “ditadura da toga”.

“Ministros do TSE! Cambada de tiranos! Estão rasgando a constituição! O senhor da ação penal é o MP, artigo 129 CF. Eles não tem poder para abrir inquérito contra ninguém! Forças Armadas já! Artigo 142 da CF. TSE, verdadeiros ditadores da toga!”, escreveu Silas Malafaia no Twitter.

Além da declaração em vídeo, o pastor fez uma série de postagens no Twitter dizendo que Bolsonaro precisa “acabar com essa bagunça”.

Na quarta-feira (04), Bolsonaro foi incluído no inquérito que apura a divulgação de fake news pelo ministro do STF, Alexandre de Moraes.

A notícia-crime que colocou Bolsonaro no inquérito foi assinada pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso e decidido pelos ministros do TSE por unanimidade na segunda-feira (02).

O ministro levantou a possibilidade de o presidente ter cometido uma série de crimes previstos no Código Penal e no Código Eleitoral.

“As condutas noticiadas, portanto, configuram, em tese, os crimes previstos nos arts. 138 (calúnia), 139 (difamação), 140 (injúria), 286 (incitação ao crime), 287 (apologia ao crime ou criminoso), 288 (associação criminosa), 339 (denunciação caluniosa), todos do Código Penal, bem como os delitos previstos nos arts. 17, 22, I, e 23, I, da Lei de Segurança Nacional (Lei 7.170/83) e o previsto no arts. 326-A da Lei 4.737/65 (Código Eleitoral).”

A decisão levará em consideração os últimos ataques de Bolsonaro às urnas eletrônicas.

O presidente intensificou as declarações contra o sistema eleitoral ao mesmo tempo em que a CPI da Covid avançou nas investigações e encontrou indícios de prevaricação.

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