O prefeito da capital da Bahia, João Henrique, sancionou na tarde da última quinta-feira (dia 5) no Palácio Thomé de Souza a lei que altera o dispositivo do código tributário e de rendas do município, permitindo a isenção de pagamento do IPTU para os templos que desenvolvem suas atividades em imóveis alugados.

O código tributário do município já previa a isenção do imposto para os imóveis de propriedade das instituições religiosas. Durante a solenidade dezenas de líderes religiosos comemoram a ampliação do benefício para os imóveis alugados exclusivamente para utilização dos templos religiosos.

Falando para vereadores, secretários, bispos e pastores e fiéis, o prefeito disse tratar-se de um momento histórico pelo que a lei representa para o desenvolvimento das ações religiosas.“Fomos perseguidos e coagidos durante toda a administração passada, mas isso acabou, pois na Bahia, Salvador deixou de ter um dono”, frisou o bispo Átila Brandão, referindo-se as sucessivas autuações contra os templos.

João Henrique acentuou que a Prefeitura agora está de portas mais abertas para atender às solicitações de todos os segmentos religiosos, a exemplo do apoio aos eventos Gospel em Salvador. O prefeito destacou também o crescimento do número de servidores evangélicos na Prefeitura. O mais novo secretário municipal de Esportes, Lazer e Entretenimento (SMEL), Acelino Popó Freitas, foi citado pelo prefeito como mais um evangélico a integrar o time de seu secretariado.

A sanção da lei, disse o prefeito, é um ato que vem ao encontro do que vinha sendo solicitado há anos, que é a isenção do pagamento do IPTU dos templos alugados. “É mais um passo que estamos dando, pois a perseguição passou”, pontuou João Henrique. A abertura da solenidade foi feita com apresentação do coral da Igreja Batista do Caminho das Árvores. Em seguida, o bispo e presidente da Ordem dos Pastores Evangélicos, Átila Brandão, afirmou o apoio de todas as igrejas evangélicas às ações da atual administração, enfocando a postura do prefeito em atender a todos os segmentos religiosos.

Fonte: Jornal da Mídia

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