O mundo estava otimista em relação aos acordos que poderiam ser feitos entre Estados Unidos e Coreia do Norte.
Mas, segundo o embaixador da Coreia do Norte na ONU, Kim Song, o assunto de desnuclearização saiu da agenda de negociações entre os dois países.
O governo de Donald Trump exige que Kim Jong-un desmonte todo o programa nuclear, já o líder norte-coreano reivindica a remoção de algumas sanções contra o país comunista.
O prazo para finalizar os acordos seria até o fim de 2019, mas com as eleições norte-americanas no ano que vem, há uma suspeita de que o chefe da Casa Branca esteja adiando a decisão com fins eleitorais.
Conforme Timothy Cho, um cristão da Coreia do Norte que vive no Reino Unido, as tensões aumentam o controle do governo norte-coreano sobre a população e criam desafios para os cristãos da igreja clandestina.
Além de exigir um protesto contra os inimigos do país, as autoridades promovem os exercícios de evacuação para forçar todos a deixarem suas casas nas cidades e aldeias, fazendo o povo temer ataques a qualquer momento.
“Quando somos evacuados, temos que dormir nas cavernas ou sob as folhas e cozinhar comida de guerra sem usar fogo”, lembra.
Os cristãos norte-coreanos que são pegos na China e deportados para a Coreia do Norte são usados como exemplo de traidores da pátria e ajudantes dos Estados Unidos para destruir o país.
Alguns deles são executados em público como exemplo aos outros, já que o cristianismo é classificado como uma religião norte-americana.
A Coreia do Norte ocupa a primeira colocação na Lista Mundial da Perseguição 2019 e precisa da intercessão dos irmãos e irmãs em todo mundo.
Fonte: Portas Abertas