O Vaticano saiu hoje em defesa da figura do papa diante do uso de seu nome para “fins que nada têm a ver com a Igreja Católica”, e disse que, para utilizar termos que se refiram a sua pessoa ou ao pontífice, é preciso ter “a autorização expressa” da Santa Sé.

Assim afirmou o Vaticano em comunicado emitido em português, espanhol, francês, italiano, alemão e inglês, no qual indica que, nos últimos anos, foi possível constatar o “crescente apego” de muitos em relação aos pontífices, “aos quais alguns querem dedicar instituições universitárias, escolares ou culturais, assim como associações, fundações ou outras entidades”.

“Levando em conta essa situação, declara-se que compete exclusivamente à Santa Sé a legitimidade de tutelar em todas as formas o devido respeito aos sucessores de Pedro e, portanto, de salvaguardar sua figura e sua identidade pessoal daquelas iniciativas que usem sem autorização o nome e/ou o escudo dos papas para fins e atividades que pouco ou nada têm a ver com a Igreja Católica”, afirmou o Vaticano.

A Santa Sé denunciou que, “às vezes”, com o uso de símbolos e logotipos eclesiais ou pontifícios, “o que se pretende é dar credibilidade e autoridade moral ao que está sendo promovido ou organizado”.

Para evitar casos de abusos, o Vaticano ressaltou que tanto o uso do que se refere diretamente à pessoa ou ao ministério do sumo pontífice (nome, imagem e escudo), como da denominação pontifício/pontifícia, deve contar com a “autorização expressa e prévia” da Santa Sé.

Fonte: G1

Comentários