Autor do best-seller “A cabana”, o escritor canadense, William P. Young, divulgou o lançamento do seu novo livro ‘A travessia’.

Em uma entrevista a revista ÉPOCA o autor defendeu a importância da espiritualidade na vida cotidiana, dentro ou fora das religiões organizadas.

Filhos de pais missionários e criado no meio de uma tribo indígena, William, disse que teve uma vida espiritual muito intensa e que sempre pensou “muito” em Deus. Ele acredita todos já tiveram alguma experiência sobrenatural.

“Muitas vezes o sobrenatural está oculto no dia a dia. Um pôr do sol, um arco-íris ou o choro de um recém-nascido podem ser experiências sobrenaturais. Já tive vários sonhos em que sei que conversei com Deus”, comentou o escritor.

Ele diz que pode ouvir Deus falar com ele por meio de família e amigos. “Deus está presente em todos os momentos. Acreditar no sobrenatural é fácil demais. O mais difícil é encontrar a espiritualidade na vida”.

Falando sobre seu novo livro, William afirmou que ‘A travessia’ é de certa forma uma continuidade de ‘A cabana’. O livro narra a história do executivo milionário que encontra Jesus e o Espírito Santo depois de entrar em coma devido a um derrame. “É um livro sobre Deus, sobre a transformação do coração humano pela fé e sobre relacionamentos, mas com uma história totalmente diferente”, acrescenta.

Quanto a resistência religiosa que o livro ‘A cabana’ recebeu, o autor acredita que a maneira como o livro apresenta Deus teria chocado as pessoas. No entanto, ele ressalta que uso de imagens e metáforas para falar de religião não deveria chocar.

“A Bíblia é cheia de metáforas. No Novo Testamento, Deus aparece como uma mulher que perdeu uma moeda. Há representações de Deus como uma águia, como uma rocha. As imagens não definem Deus. Elas servem apenas para nos ajudar a entender sua natureza”.

Para William, “ninguém mais aguenta aquela imagem ocidental de um Deus infinitamente distante, intocável, desconhecido e impassível, que assiste a nossas vidas com um olhar reprovador. Não é nisso que acredito”.

Para ele, as pessoas criticam ‘A cabana’ sem sequer ter lido o livro só pelo que ouviram falar, “se realmente lessem, meus livros bagunçariam seus paradigmas religiosos e talvez causassem indignação” William diz que gosta dos debates que seus livros promovem, “a polêmica é um convite ao crescimento espiritual”.

[b]Fonte: The Christian Post[/b]

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