Vítimas são perseguidas e até mortas; agência da ONU diz que problema é do mais sérios em acampamentos de refugiados em todo o mundo; albinos também sofrem agressões.

O Alto Comissariado da ONU para Refugiados, Acnur, afirmou que os trabalhadores de ajuda humanitária devem estar atentos para acusações de bruxaria contra crianças e mulheres principalmente nos países africanos.

Um estudo feito pela responsável de reassentamentos do Acnur, Jill Schnoebelen, faz um alerta sobre casos de violência e perseguição gerados pelas alegações.

Campanhas

“Segundo a agência da ONU, para combater o problema, os agentes humanitários deverão se engajar em campanhas de esclarecimento.

Num encontro sobre o tema, organizado pela agência, o diretor da organização “Stepping Stones Nigeria”, Gary Foxcroft, disse que quanto um menor é apontado como bruxo, ele é rejeitado pela família e pela comunidade.

A organização acompanha crianças nigerianas que sofreram agressões físicas e mentais após terem sido acusadas de participação em ritual de bruxaria.

Problema

Além das crianças, Foxcroft explicou que as mulheres estão mais sujeitas a estes tipos de acusações. E que em alguns países africanos, como na Tanzânia, os albinos são assassinados porque há quem acredite que partes dos seus corpos têm poderes mágicos.”

O responsável do Serviço de Política, Desenvolvimento e Avaliação do Acnur, Jeff Crisp, disse que em alguns países, as acusações de bruxaria estão entre os mais sérios problemas enfrentados pela agência nos acampamentos de refugiados.

Fonte: Rádio ONU

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