Ex-pastor da Assembleia de Deus, que se autodenomina apóstolo, montou uma empresa de “consultoria eclesiástica”.

O currículo de Gilson Henriques. Ex-pastor da Assembleia de Deus, hoje se denomina apóstolo; Além de ser formado em Engenheira Mecânica, é pós-graduado em Segurança do Trabalho. Possui ainda bacharelado em Teologia e Apologética Cristã, é diretor da Jetro Produções, do Centro Teológico Martin Luther King e do Portal Terra de Profetas. Além disso, é o líder e presidente da Casa Apostólica Tabernáculo de Profetas, igreja fundada por ele.

Henriques chamou atenção da imprensa nacional nas últimas semanas por ter montado a Quantic, uma empresa de “consultoria eclesiástica”. Entre os serviços oferecidos estão consultoria nas áreas financeira, jurídica, de marketing e publicidade, de engenharia e de tecnologia da informação. Sem esquecer dos cursos, eventos e palestras ministradas por ele ou dos profissionais ligados à Quantic, incluindo advogados, engenheiros, contadores, administradores, economistas, pastores e psicólogos.

Destaque num episódio do programa “O Infiltrado”, do canal a cabo History Channel, o apóstolo também deu uma entrevista para a revista Veja.

Embora não revele quanto cobra, afirma receber cerca de 30 pedidos de consultoria por mês, mas atende apenas quatro, em média. O motivo? “Nem todos têm a bagagem espiritual necessária”, garante. É fácil entender. Segundo o apóstolo, já foi procurado por um homem espírita que visitou o Tabernáculo de Profetas, que é liderado por ele. O tal homem viu ali uma “oportunidade de negócios”.

“Temos 25 coreógrafos, figurinos como os de Justin Bieber e canhão de luzes. Na hora da oferta, 400 pessoas se levantaram. Os olhos dele ficaram como o do Tio Patinhas. Fez as contas e concluiu que poderia ganhar 500.000 reais por mês”, conta. Quando esse visitante o procurou para fazer uma consultoria, Henriques recusou.

Entre os pedidos que aceita, o apóstolo diz que ajuda a estabelecer a “linha de empreendimento” da nova igreja. Isso inclui a escolha do nome do templo. “Num trabalho que fiz, o nome escolhido era Igreja Evangélica da Paz Total. Eu disse que paz total só existe na morte. Renomeamos para A Paz de Cristo”, lembra.

Uma das dicas que ele revelou na Veja é que uma igreja é mantida pelos fieis. Por isso o santuário precisa ter pelo menos 100 lugares. “Se não, o pastor perderá os cabelos… em um bairro de alto poder aquisitivo as despesas mensais podem chegar a 20.000 reais por mês”, garante.

Entre os projetos do apóstolo para o futuro, ele diz estar procurando um local para construir em São Paulo uma “academia de ginástica cristã”. Qual o diferencial entre tantas opções numa cidade grande? Ele explica: “Os evangélicos poderão ir despreocupados, já que o homem cristão não vai crescer o olho em cima das mulheres cristãs”.

[b]Fonte: Gospel Prime[/b]

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