Apesar de ter usado a alcunha de “bispo” em sua campanha, Robson Rodovalho, fundador da igreja Sara Nossa Terra, quer ser conhecido como “deputado Rodovalho” a partir de agora. Apontado como um dos futuros líderes da bancada evangélica, bispo Rodovalho defende a ética e mudanças sociais.
A explicação dada por ele é de que assim como um pastor que é médico não é conhecido no hospital como “pastor fulano”, ele também não quer ser chamado de bispo no Congresso. “Na campanha era conhecido socialmente, mas agora estarei atuando em outra profissão. Quando era professor também não me conheciam como bispo”, explica.
Na opinião de especialistas nas relações de política e religião, a estratégia do bispo tem o objetivo de desvincular sua atuação parlamentar de sua liderança na igreja.
Caso seu nome apareça em algum escândalo, toda a igreja será colocada em risco, como quando Edir Macedo foi preso por estelionato e formação de quadrilha, levando a sociedade a questionar todo o procedimento da igreja Universal.
Rodovalho prefere não entrar na polêmica e como deputado eleito promete não atuar apenas na Frente Parlamentar Evangélica. “Fui professor universitário de Física por 15 anos e minha prioridade é a educação. Também quero me dedicar às questões ambientais e à erradicação das favelas buscando soluções para ampliar a construção de moradias populares e melhorar a situação social dos mais pobres”, disse ao ser questionado sobre quais são seus projetos para a Câmara.
A ampliação da Frente Parlamentar Evangélica para que passe a englobar também os deputados católicos é uma das propostas que Rodovalho promete apresentar. O novo deputado afirma, no entanto, que será preciso aguardar para ver como ficará a bancada a partir do ano que vem.
“De modo geral a sociedade reagiu com muita decepção a essas denúncias, pois a expectativa é de que um político evangélico seja ético”. Rodovalho lembra que no início havia grande expectativa por parte dos evangélicos de que as acusações fossem apenas especulação. “Todos esperam que a bancada evangélica seja modelo de ética e a decepção da sociedade se fez sentir nas urnas”.
Para mudar a imagem dos evangélicos no Congresso, o bispo diz que agora será preciso retraçar as estratégias da bancada. “Temos que encontrar um caminho que possamos desenvolver uma vida parlamentar pautada na ética. Vamos traçar um plano de conduta que nos proteja e seja digno do evangélico, com ética e preocupação com o social”, diz o deputado eleito.
Rodovalho garante que será atuante no sentido de mudar a imagem atual da bancada. “Nossa ida ao Congresso se faz justificar na medida que encontremos soluções para os problemas sociais do país”.
Urnas encolhem bancada evangélica
O escândalo da CPI dos Sanguessugas atingiu em cheio a bancada evangélica da Câmara. Dos 60 deputados que compõem a Frente Parlamentar Evangélica atualmente, apenas 15 continuarão no cargo a partir do ano que vem. Entre os que não se reelegeram ou não se candidataram, 16 foram citados como envolvidos no esquema de compra superfaturada de ambulâncias. Nenhum dos reeleitos estava sob suspeita da Justiça.
Mesmo com a entrada de novos deputados, a Frente Parlamentar Evangélica não ultrapassará os 40 integrantes. Uma redução significativa para uma bancada que vinha em constante ascensão desde as eleições de 1989 e chegou ao auge em 2002, com 60 deputados e três senadores, sem contar os parlamentares evangélicos que não aderiram à frente.
“A bancada foi reduzida quase à metade e o escândalo dos sanguessugas foi o maior responsável”, conclui o sociólogo Ricardo Mariano, professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS) e autor de pesquisas sobre a participação política dos evangélicos. “A questão da ética e da moralidade é algo brandido em toda campanha evangélica e esses escândalos pegaram muito mal, principalmente no interior das igrejas”, acrescenta.
As perdas de cada um
Atualmente, a Assembléia de Deus é a igreja evangélica com a maior representação no Parlamento, 22 deputados. Em seguida, vem a Universal, com 16 congressistas.
Todos os 22 membros da Assembléia de Deus se candidataram à reeleição, mas somente cinco garantiram vaga na próxima legislatura. Entre os que não se reelegeram, dez são suspeitos de participação na máfia das ambulâncias. Outros dois deputados federais de primeiro mandato, ligados à igreja, têm vaga garantida na Câmara a partir de 2007: Jurandyr Loureiro (PSC-ES) e Filipe Rio de Cara Nova (PSC-RJ). A bancada pode chegar a ter oito membros se for confirmada a eleição de Doutor Nechar (PV-SP). Ou ele ou o presidente nacional do PMDB, deputado Michel Temer, perderá a vaga em razão do deferimento da candidatura de Dimas Ramalho (PSB-SP), que estava sendo contestada.
A Assembléia de Deus, portanto, perderá pelo menos 64% de sua bancada atual. Não se pode confirmar ainda o total de eleitos pela Universal, mas há indicações de que a igreja não perdeu tanto, percentualmente, quanto a Assembléia de Deus.
A Universal reagiu de maneira diferente às acusações contra seus representantes no Congresso. Proibiu a candidatura à reeleição de parlamentares sob suspeita e com isso perdeu 14 postulantes. Apenas dois membros da igreja tentaram a reeleição, mas não conseguiram manter o mandato.
Com ou sem o apoio da igreja, nenhum dos deputados evangélicos investigados pelo esquema de compra superfaturada de ambulâncias conseguiu se reeleger. “Embora algumas igrejas não tenham impedido a candidatura dos acusados pela CPI, a punição foi dada pelos fiéis”, diz o professor Ricardo Mariano ao avaliar o mau desempenho dos evangélicos no pleito realizado dia 1º.
A perda da maior bancada
O caso dos sanguessugas é atribuído pelos líderes da Assembléia de Deus a uma “jogada política” para reduzir a bancada evangélica e com isso facilitar a aprovação de projetos polêmicos como a discriminalização do aborto. Os fiéis, no entanto, não gostaram de ver a conduta de seus representantes colocada em dúvida e limaram os acusados.
O presidente do Conselho Político das Assembléias de Deus, pastor Ronaldo Fonseca, diz que desde a divulgação do esquema das ambulâncias, os evangélicos já sabiam que haveria redução drástica da bancada. “O maior grupo era o nosso. Já sabíamos que aconteceria essa redução porque houve um massacre da mídia com esse escândalo dos sanguessugas. Dos nove integrantes da Assembléia que foram citados pela CPI, sabemos que sete não tinham culpa nenhuma”, afirma o pastor.
Ao surgirem as denúncias, a igreja chamou os acusados para uma reunião e instaurou sindicância interna para apurar os fatos. “Sabemos que pelo menos sete são inocentes, mas como não temos provas documentais não poderíamos exigir dos fiéis uma postura de apoio”, prossegue Ronaldo Fonseca. “Por causa dos escândalos, a redução na bancada era inevitável, os evangélicos não perdoam desvio de caráter, não poderiam votar em suspeitos”, acrescenta o pastor, que vê com bons olhos a atitude dos fiéis.
“Estamos mandando um recado para a sociedade de que a Assembléia só aceita políticos éticos. É um exemplo. Se o país todo fizesse isso, não teríamos mensaleiros”, pensa o pastor.
Para ele, o mais importante agora é dar prosseguimento aos processos abertos contra os parlamentares. “Tenho certeza que muitos acusados apresentaram emendas, mas não fizeram nada irregular. Agora não podem engavetar esses processos. Tiramos eles nas urnas, mas queremos saber se eram inocentes ou culpados. Temos que saber o que aconteceu”, exige Ronaldo Fonseca.
Na próxima semana, a igreja fará uma reunião com os deputados eleitos para avisar que acompanhará de perto a vida parlamentar de seus membros. A idéia da Assembléia é selecionar novos políticos dentro da igreja para promover a renovação da bancada evangélica em 2010. “Não houve tempo hábil para fazer a seleção agora, por isso nossa bancada ficou menor”.
O declínio eleitoral da Universal
A decadência da Igreja Universal no Parlamento começou antes mesmo do aparecimento das denúncias dos sanguessugas, quando o ex-deputado Carlos Rodrigues (PL-RJ), que era o líder da bancada da igreja no Congresso, foi envolvido nos principais escândalos que abalaram o país nos últimos anos: bingos, Correios e mensalão.
Ele renunciou ao cargo em setembro de 2005, afirmando não haver provas nem documentais nem testemunhais que o vinculassem a atos ilegais. A igreja decidiu afastá-lo, mas não conseguiu impedir a perda da influência na Câmara. O deputado apenas mudou seu nome político. De Bispo Rodrigues, passou a ser chamado de Carlos Rodrigues.
As denúncias de irregularidades nas emendas individuais de 14 membros da Universal pioraram de vez a situação. Dos 16 deputados integrantes da igreja, apenas Oliveira Filho (PL-PR) e João Paulo Gomes da Silva (PSB-MG) tiveram apoio para a reeleição. Eles tinham a ficha limpa, mas não conseguiram conquistar votos suficientes para voltar à Câmara.
É certo que a Universal ganhará novos representantes – entre eles, os deputados eleitos Paulo Roberto (PTB-RJ) e Léo Vivas (PRB-RJ) -, mas não chegará perto dos 16 deputados da atual legislatura.
Derrotas desse tipo estão levando os evangélicos a reavaliarem sua estratégia de acão política, estimulando-os a considerar até mesmo a ampliação da frente parlamentar, de modo a incluir católicos. Um dos novos líderes revelados pelas urnas do dia 1º, Bispo Rodovalho (PFL-DF), defende que haja maior prioridade à ética e à luta por mudanças sociais.
O desempenho eleitoral dos parlamentares evangélicos
Veja abaixo quem conseguiu se reeleger, quem não se candidatou e quem foi derrotado nas eleições do dia 1º
O levantamento, atualizado, toma por base os 60 integrantes oficiais da Frente Parlamentar Evangélica, que forneceu a lista (dela não constam alguns parlamentares evangélicos, como o deputado reeleito Carlos Manato, PDT-ES).
A relação inclui ainda informações sobre os parlamentares que respondem a processos ou acusações criminais. Nesse caso, os deputados foram procurados por e-mail para prestar esclarecimentos. Estão registradas as explicações daqueles que optaram por se manifestar.
Reeleitos
Carlos Willian (PST-MG) – Quadrangular
Dr. Antonio Cruz (PTB-MS) – Assembléia de Deus
Edinho Montemor (PSB-SP) – Batista
Eduardo Cunha (PMDB-RJ) – Sara Nossa Terra
Gilmar Machado (PT-MG) – Batista
Henrique Afonso (PT-AC) – Presbiteriano
João Campos (PSDB-GO) – Assembléia de Deus
Lincoln Portela (PL-MG) – Batista Renovada
Natan Donadon (PMDB-RO) – Batista
Neucimar Fraga (PL-ES) – Batista
Onyx Lorenzoni (PFL-RS) – Luterano
Silas Câmara (PTB-AM) – Assmbléia de Deus
Takayama (PMDB-PR) – Assembléia de Deus
Walter Pinheiro (PT-BA) – Batista
Zequinha Marinho (PSC-PA) – Assembléia de Deus
Total: 15
Não se reelegeram
Adelor Vieira (PMDB-SC) – Assembléia de Deus (atual coordenador da bancada evangélica)
Acusado no relatório parcial da CPI dos Sanguessugas. Investigado pelo Ministério Público Federal
Agnaldo Muniz (PPS-RO) – Assembléia de Deus
Acusado no relatório parcial da CPI dos Sanguessugas. Investigado pelo Ministério Público Federal.
Almir Moura (PFL-RJ) – Igreja Internacional da Graça de Deus
Acusado no relatório parcial da CPI dos Sanguessugas. Investigado pelo Ministério Público Federal.
André Zacharow (PMDB-PR) – Batista
Inquérito 1957 – Crime contra a administração pública, irregularidade em licitação pública. A assessoria do deputado esclareceu que o nome de André Zacharow foi incluído no inquérito que investiga a contratação de serviços na gestão de Cássio Taniguchi como prefeito de Curitiba, no período de 1998 a 2001. Na época, o deputado era o presidente da Companhia de Desenvolvimento de Curitiba e assinou os convênios feitos para a contratação dos serviços juntamente com outros presidentes de empresas de economia mista municipais e com os secretários do estado. Em 10/08/2006, o STF julgou improcedentes os questionamentos contra o deputado e solicitou a comunicação do fato ao Tribunal Superior Eleitoral para que o registro da candidatura à reeleição do deputado fosse deferida. Petição 2963 – Notícia-crime, responsabilidade, fraude em licitação.
A assessoria explica que a petição se refere ao mesmo caso do Inquérito 1957, mas que o deputado ainda não foi chamado a prestar esclarecimentos.
Cabo Júlio (PSB-MG) – Assembléia de Deus
Acusado no relatório parcial da CPI dos Sanguessugas. Investigado pelo Ministério Público Federal (MPF). Ação Penal 332 – Crime militar, revolta (arquivado por prescrição de pretensão punitiva em 23/03/06. Transitado em julgado em 04/04/06).
Carlos Nader (PL-RJ) – Assembléia de Deus
Acusado no relatório parcial da CPI dos Sanguessugas. Investigado pelo MPF.
Costa Ferreira (PSC-MA) – Assembléia de Deus
Gilberto Nascimento (PMDB-SP) – Assembléia de Deus
Inocentado no relatório parcial da CPI dos Sanguessugas, mas com pedido de abertura de inquérito aceito pelo STF. Será investigado pelo Ministério Público Federal.
Hélio Esteves (PT-AP) – Protestante
Irineu Rodrigues (suplente) (PPS-PR) – não conseguimos apurar a que igreja pertence
Isaías Silvestre (PSB-MG) – Assembléia de Deus
Acusado no relatório parcial da CPI dos Sanguessugas. Investigado pelo MPF.
Jefferson Campos (PTB-SP) – Quadrangular
Inocentado no relatório parcial da CPI dos Sanguessugas, mas com pedido de abertura de inquérito aceito pelo STF. Investigado pelo Ministério Público Federal.
João Paulo Gomes da Silva (PSB-MG) – Universal
Milton Barbosa (PSC-BA) – Assembléia de Deus
Neuton Lima (PTB-SP) – Assembléia de Deus
Acusado no relatório parcial da CPI dos Sanguessugas. Será investigado pelo MPF.
A assessoria do deputado disse que ele apresentará sua defesa e está confiante de que será absolvido no processo de cassação.
Nilton Capixaba (PTB-RO) – Assembléia de Deus
Acusado no relatório parcial da CPI dos Sanguessugas como um dos parlamentares que coordenaram o esquema das ambulâncias no Congresso. Investigado pelo MPF.
Oliveira Filho (PL-PR) – Universal
Pastor Amarildo (PSC-TO) – Assembléia de Deus
Acusado no relatório parcial da CPI dos Sanguessugas. Investigado pelo MPF.
Pastor Francisco Olímpio (PSB-PE) – Assembléia de Deus
Pastor Frankembergen (PTB-RR) – Assembléia de Deus
Pastor Pedro Ribeiro (PMDB-CE) – Assembléia de Deus
Pastor Reinaldo (PTB-RS) – Quadrangular
Inquérito 2139 – Crime contra a honra, injúria e difamação (parecer da Procuradoria Geral da República pede arquivamento, por improcedência de agravo).
O deputado diz que é acusado por um pastor que demitiu de sua igreja e que o colocou na Justiça em represália.
Philemon Rodrigues (PTB-PB) – Assembléia de Deus
Raimundo Santos (PL-PA) – Assembléia de Deus
Acusado no relatório parcial da CPI dos Sanguessugas. Será investigado pelo MPF.
Silas Brasileiro (PMDB-MG) – Assembléia de Deus
Zico Bronzeado (PT-AC) – Batista
Total: 26
Não se candidataram
Almeida de Jesus (PL-CE) – Universal
Acusado no relatório parcial da CPI dos Sanguessugas. Investigado pelo Ministério Público Federal (MPF).
Ana Alencar (PSDB-TO) – sem informações
Edna Macedo (PTB-SP) – Universal – irmã do Bispo Edir Macedo
Acusada no relatório parcial da CPI dos Sanguessugas. Investigada pelo MPF.
Gerson Gabrielli (PFL-BA) – Batista
Heleno Silva (PL-SE) – Universal
Acusado no relatório parcial da CPI dos Sanguessugas. Investigado pelo MPF.
Jair de Oliveira (PMDB-ES) – Igreja Cristo Verdade que Liberta
João Batista (PP-SP) – Universal
Inquérito 2164 – Crime contra a fé pública, falsidade ideológica.
Acusado no relatório parcial da CPI dos Sanguessugas. Será investigado pelo MPF.
Concessionário da Rádio FM Stereo Ltda., TV Cabrália Ltda., Rádio Antena Nove Ltda. e Rádio Atalaia de Londrina Ltda.
Jorge Pinheiro (PL-DF) – Universal
Ação Penal 349 – Crime ambiental.
Inquérito 2120 – Crime ambiental, concessão de licença sem estudo prévio de impacto ambiental, construção de estrada de rodagem.
Acusado no relatório parcial da CPI dos Sanguessugas. Investigado pelo MPF.
João Mendes de Jesus (PSDB-RJ) – Universal
Acusado no relatório parcial da CPI dos Sanguessugas. Investigado pelo MPF.
Concessionário da Rádio Cultura de Gravataí Ltda. e da Alagoas Rádio e Televisão Ltda.
José Divino (sem partido-RJ) – Universal
Acusado no relatório parcial da CPI dos Sanguessugas. Investigado pelo MPF.
Josué Bengtson (PTB-PA) – Quadrangular
Acusado no relatório parcial da CPI dos Sanguessugas. Investigado pelo MPF.
Lino Rossi (PP-MT) – Batista
Acusado no relatório parcial da CPI dos Sanguessugas, que o aponta como um dos parlamentares mais ativos na negociação irregular de emendas destinadas à área de saúde. Investigado pelo MPF.
Marcos Abramo (PFL-SP) – Universal
Acusado no relatório parcial da CPI dos Sanguessugas. Investigado pelo MPF.
Marcos de Jesus (PFL-PE) – Universal
Acusado no relatório parcial da CPI dos Sanguessugas. Investigado pelo MPF.
Paulo Gouvêa (PL-RS) – Universal
Acusado no relatório parcial da CPI dos Sanguessugas. Investigado pelo MPF.
Petição 3271 – Porte ilegal de arma de fogo (parecer do Ministério Público é pelo recebimento da denúncia)
Reginaldo Germano (PFL-BA) – Universal
Acusado no relatório parcial da CPI dos Sanguessugas. Investigado pelo MPF.
Vieira Reis (sem partido-RJ) – Universal
Acusado no relatório parcial da CPI dos Sanguessugas. Investigado pelo MPF.
Wanderval Santos (PL-SP) – Universal
Inquérito 2147 – Crime contra a administração pública, corrupção passiva.
Acusado no relatório parcial da CPI dos Sanguessugas e investigado pelo MPF.
Acusado de participação no esquema do mensalão. Afirma que não tinha conhecimento da operação. Foi denunciado pelo procurador-geral da República, mas a denúncia ainda não foi acatada pelo STF. Foi absolvido no processo de cassação na Câmara em 22/03/2006. Concessionário da Rádio Aratu Ltda., Rede Rijomar de Radiodifusão Ltda., Rádio Cultura de Gravataí Ltda., Rádio Liberdade FM de Santa Rita Ltda., Rádio Difusão e Cultura Ltda. e Rádio Continental FM Ltda.
Zelinda Novaes (PFL-BA) – Universal
Inocentada no relatório parcial da CPI dos Sanguessugas, mas com pedido de abertura de inquérito aceito pelo STF. Investigada pelo Ministério Público Federal.
Total: 19
Fonte: Congresso em Foco