Chico Xavier, o líder espírita mais conhecido do Brasil, tem sua história explorada mais uma vez mais e seus segredos sobre a sua suposta mediunidade revelados.

O jornalista cristão Johnny Bernardo, em um artigo na revista Apologética, apontou para os diversos fatos da vida do medium que podem comprovar uma falsa “mediunidade”.

Segundo Bernardo, Chico Xavier teve uma infância conturbada e sua suposta mediunidade veio em meio às torturas praticadas por sua madrinha. Chico dizia manter contato com sua mãe e que o visitava diariamente.

O jornalista cristão afirma que o líder espírita cresceu com visões de espíritos e o sofrimento decorrente da perda de sua mãe e em sua adolescência mergulhou no mundo espírita.

Ele aponta que Chico tinha características que, na verdade, revelariam que sua mediunidade era mais uma mistura de sua intelectualidade avançada com um estado psíquico alterado, do que uma relação com os espíritos.

Bernardo se recorda do repórter da Cruzeiro, David Nasser, que fez uma entrevista com Chico e escreveu algumas observações sobre ele.

De acordo com Nasser, o conhecido “médium” era uma pessoa instruída apesar de ele não possuir formação acadêmica. Chico lia com frequência jornais e revistas, além de ter uma biblioteca pessoal e ao serviço como datilógrafo.

Há algum tempo também se cogita que Chico sofria de psicose – estado psíquico no qual se verifica perda de contato com a realidade – e criptominésia – distúrbio de memória. Chico também é descrito como um autodidata, com grande capacidade intelectual e busca por conhecimento.

Com tais características, o jornalista da Apologética sugere que seria possível que Chico escrevesse obras de pessoas conhecidas, como se fossem “psicografias”. Chico diria que teria contato com espíritos, quando se tratava de suas alucinações e de sua alta intelectualidade.

Outros fatos mais contundentes são reunidos por Johnny e mostram que a psicografia de Chico Xavier era provável de ser algo imaginário.

Parentes do médium, que se tornaram influentes e populares também por suas psicografias, confessaram, mais tarde, que elas eram resultado de sua própria imaginação.

Este foi o caso do sobrinho de Chico, Amauri Pena, que tinha interesse por literatura e escrevias poesias. Um exemplo de suas obras “pscicografadas”, foi “Os Cruziladas” – uma epopeia que descrevia o descobrimento do Brasil do ponto de vista espiritual. A obra tinha a “assinatura” de Camões.

Em 1958, porém, Amauri revelou à imprensa que suas “psicografias” eram uma farsa. “Tudo o que tenho ‘psicografado’ até hoje, apesar das [img align=left width=300]http://images.christianpost.com/portugues/full/55595/chico-xavier.jpg[/img]diferenças de estilo, foi criado pela minha própria habilidade, usando apenas conhecimentos literários”, declarou Amauri ao Diário de Minas.

“Sempre encontrei muita facilidade em imitar estilos. Por isso, os espíritas diziam que tudo quanto saía do meu lápis eram mensagens ditadas pelos espíritos desencarnados”, disse ele.

O sobrinho desmascarou seu tio Chico como médium, o que veio a ser um grande escândalo. Entretanto, Amauri morreu no esquecimento, tido como um perturbado e beberrão, e teve uma morte, cujas versões da causa se desencontram.

Depois do escândalo e descrédito do sobrinho, entretanto, as tentativas de desmascarar o médium continuaram. Em 1971, o jornalista da revista Realidade, Hamilton Ribeiro, adicionou mais um fato à “verdade” sobre Chico Xavier.

O jornalista foi uma das centenas de pessoas que visitaram o “médium” para obter uma receita, em Uberaba. Hamilton fez um pedido de uma amiga que sofria de alergia e recebeu uma receita que continha apenas conselhos.

“Corro ansioso para ver que tipo de remédio os espíritos recomendam para coceira, e me, decepciono um pouco. Não é uma receita, são apenas conselhos – o que se chama de ‘orientação espiritual’”, disse Hamilton.

Segundo Hamilton, a mensagem de Chico dizia: “Dentro de todos os recursos ao nosso alcance, buscaremos cooperar espiritualmente em seu favor. Confiemos na bênção de Jesus.”

Uma segunda receita psicografada que Hamilton recebeu foi para uma pessoa que não existia, cujo nome e endereço foram inventados pelo jornalista.

Mas, similarmente à primeira, a receita dizia: “Junto dos amigos espirituais que lhe prestam auxílio, buscaremos cooperar espiritualmente em seu favor, Jesus nos abençoe”.

“O que pensar disso? Nem a pessoa com aquele nome, nem mesmo esse endereço existem. Eu os inventei”, se indignou Hamilton na época.

Johnny Bernardo conclui que esses fatos, além de outros, levam à comprovação da falsa mediunidade de Chico Xavier.

“Casos como o relatado por Hamilton e a do filho de Sônia que não falava hebraico provam que Chico Xavier era um farsante, que suas psicografias provinham de sua própria imaginação (consciente ou inconscientemente) e que milhares de pessoas estão enganadas ao seguí-lo.”

[b]Fonte: The Christian Post[/b]

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