Dois membros da Igreja Católica clandestina chinesa foram presos sob a acusação de “terem atravessado ilegalmente a fronteira” ao regressarem de uma viagem ao Vaticano.

A informação foi divulgada esta sexta-feira por um Centro para os Direitos Humanos e a Democracia de Hong Kong e confirmada por autoridades locais.

Shao Zumin, e Jiang Sunian, católicos do sudoeste da China, foram presos no passado dia 25 de Setembro no porto de Shenzen. Os dois foram acusados de terem deixado ilegalmente a China para viajarem à Europa, com a falsa identidade de turistas.

Os dois correm o risco de serem condenados a um ano de prisão. Shao já tinha sido condenado a seis anos de prisão em 1999, por ter impresso a Bíblia. Foi libertado em 2003.

Na China, todas as organizações religiosas devem ser supervisionadas pelas autoridades de Pequim, mas muitos católicos preferem a clandestinidade para viver sua liberdade de fé. A China e o Vaticano não têm relações diplomáticas, dado a Santa Sé reconhecer Taiwan.

Fonte: Agencia Ecclesia

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