A rede de clínicas de aborto Planned Parenthood está contando com o apoio de satanistas para combater as restrições da prática no estado norte-americano de Missouri.

O Templo Satânico está travando uma batalha judicial contra duas leis de aborto no Missouri a fim de ajudar a Planned Parenthood a ganhar licenciamento para quatro novas clínicas de aborto.

Segundo um artigo publicado pelo site Slate, “o acesso ao aborto no Missouri está ficando cada vez mais fácil, graças a Planned Parenthood e aos satanistas”.

Uma das leis que estão sendo questionadas obriga as mulheres grávidas a esperarem 72 horas entre suas consultas iniciais e o início dos procedimentos abortivos. A outra lei exige que pacientes tenham acesso a uma literatura pró-vida.

O caso judicial envolve um satanista grávida identificada apenas como “Mary Doe”, que tentou sem sucesso usar um termo religioso para evitar a literatura exigida pelo estado e o período de espera.

As ações estaduais e federais movidas pelo Templo Satânico foram anuladas em 2016 por um juiz do Condado de Cole, que decidiu que o argumento não era forte o suficiente. O Templo Satânico apelou a anulação do caso na segunda-feira (11) e se prepara para apresentar novos argumentos em 20 de setembro.

Enquanto o Templo Satânico trava sua batalha legal em favor do aborto, a Planned Parenthood conquistou vitórias em seus esforços para impedir as leis do estado. O Departamento de Saúde e Serviços Humanos no Missouri foi ordenado pelo tribunal do distrito para emitir licenças para clínicas de aborto em quatro cidades diferentes.

Na segunda-feira, a Planned Parenthood anunciou que estará oferecendo serviços de aborto em mais duas clínicas no Missouri. Os membros do Templo Satânico expressaram seu apoio a Planned Parenthood, se opondo a manifestações pró-vida fora das clínicas de aborto no centro-oeste do estado.

Em abril do ano passado, satanistas realizaram um protesto em defesa da Planned Parenthood usando máscaras de bebês e chicotes, incitando as mulheres a desafiarem as leis que regem o aborto nos EUA.

Fonte: Guia-me

Comentários