Ontem, 09 de setembro, a Coreia do Norte completou 70 anos como nação. No entanto, a igreja subterrânea do país está longe das celebrações.
Sua existência, porém, revela sua capacidade de resiliência – por 70 anos! Em 9 de setembro de 1948, Kim II-Sung proclamou o nascimento da República Popular Democrática da Coreia do Norte e se tornou seu líder.
Isto marcou o começo de 70 anos de perseguição à igreja. Mas os cristãos seguem firmes.
Em um país completamente fechado, ninguém é livre. Não há espaço para a igreja. Contudo, Bíblias ocultas, canções não escritas no papel, mas na memória, mensagens transmitidas por fragmentos às prisões, reuniões secretas é o que marca a realidade da igreja norte-coreana, que está constantemente sob vigilância.
Apesar disso, quatro gerações de cristãos já atravessaram a repressão do regime. Consequências como ser enviados a campos de trabalhos forçados, prisões ou morte não conseguiram sufocar a fé dos cerca de 300 mil cristãos do país.
Diante das celebrações do feriado nacional, que faz o povo esquecer do cotidiano, um de nossos contatos diz: “Enfrentamos corrupção e impostos generalizados. O pior é a falta de comida, especialmente no inverno. Sem higiene e sem aquecimento, as pessoas ficam doentes e muitos morrem”.
A Portas Abertas aumentou a ajuda aos cristãos norte-coreanos e hoje apoia cerca de 60 mil deles com alimentos, remédios e roupas.
Através das contribuições de seus parceiros, a Portas Abertas pode fazer os irmãos sentirem que não estão sozinhos.
“Você não conhece a fome, mas Deus abriu seu coração e abriu portas para nós. Muito obrigado”, disse um deles.
Oremos pelos cristãos na Coreia do Norte.
Fonte: Missão Portas Abertas