Mulheres e crianças são vítimas constantes de violência, agressão e discriminação ao redor do mundo (Foto: Portas Abertas)
Mulheres e crianças são vítimas constantes de violência, agressão e discriminação ao redor do mundo (Foto: Portas Abertas)

O Dia Internacional das Crianças Vítimas de Agressão foi criado pela Nações Unidas e é celebrado no dia 4 de junho. A irmã Sharda* que, mesmo diante da perseguição contra cristãos na Índia, iniciou um projeto em favor de mulheres e crianças em sua comunidade.

Sharda é uma senhora do Norte da Índia, que vive em circunstâncias hostis devido a sua fé. Após enfrentar um período de oposição e discriminação de sua família ao receber a Cristo, as coisas começaram a melhorar.

A vida continuou e ela iniciou uma pequena escola e uma igreja em sua comunidade. Sharda compartilhou a história dela com os parceiros locais da Portas Abertas. “Meu nome é Sharda e eu sou da Índia Central. No entanto, casei com um homem do Norte da Índia e me mudei para a sua casa. Foi muito difícil ajustar-me às diferenças culturais quando cheguei lá. Havia restrições sociais que eu nunca havia imaginado”, iniciou Sharda.

“Eu estava restrita às quatro paredes da casa e não tinha permissão para interagir com qualquer pessoa de fora. Além disso, eu estava sujeita a constantes situações de violência doméstica pelos membros da família dele”, continuou. Diante dessa situação e meses de sofrimento, Sharda tomou uma decisão: “Fiquei deprimida e fugi para a casa de amigos que viviam em uma cidade próxima. Foi aí que conheci cristãos que me ensinaram sobre Jesus e o amor dele. Então, comecei a frequentar os cultos da igreja”.

Respeito na comunidade

Depois de alguns meses, o sogro dela descobriu onde Sharda estava morando e foi buscá-la. “Ele veio e me levou de volta para casa, prometendo-me que as coisas melhorariam. As coisas, de fato, melhoraram, mas quando descobriram que eu havia decidido seguir a Cristo, todos se opuseram a mim e me pressionaram a desistir da minha fé”, relatou a cristã.

No entanto, eles notaram que houve mudanças no comportamento de Sharda. “Eu não era rebelde como antes e eles perceberam isso. Então, compartilhei com eles sobre o amor de Cristo, mas mesmo não aceitando a verdade, eles me permitiram continuar com a minha fé”, compartilhou.

A partir desse dia, Sharda se tornou um importante apoio à comunidade do Norte da Índia. “Eu, então, comecei a trabalhar com as mulheres e crianças da minha comunidade, com foco no desenvolvimento social. Eu iniciei uma pequena escola e logo a escola cresceu. Também dei início a uma pequena comunidade que começou a crescer. As pessoas começaram a me respeitar pelo meu trabalho e as coisas continuaram bem por anos.” 

*Nome alterado por segurança.

Fonte: Portas Abertas

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