Seis cristãos protestantes do distrito de Zheijiang permanecem na prisão, embora as autoridades não possuam evidências para acusá-los de resistir à lei. Os cristãos foram presos sob acusações de entrar em confronto com policiais, que tinham ido demolir sua igreja há alguns meses.

No dia 29 de julho, cerca de mil agentes da polícia militar e de choque e funcionários do governo chegaram à igreja de Cheluwan (distrito de Xiaoshan, Hanzhou, Zhejiang) por voltas das 13h30. Recorrendo à força, eles começaram a expulsar os protestantes que se reuniram para impedir a destruição do prédio, supostamente tinha sido construído sem permissão. Pouco tempo depois, a igreja estava completamente destruída. Testemunhas disseram que a polícia usou bastões de choque elétrico e escudos antichoque para dispersar os cristãos. Centenas de cristãos foram agredidas e alguns foram presos.

Acusação descabida

Os seis membros da igreja que ainda permanecem na cadeia são: Shen Chegyi, 76; Ni Weimin, 45; Wang Weiliang, Feng Guglian, Guo Lijun e a sra. Shen Zhuke, 52. De acordo com a Associação de Ajuda à China (CAA, sigla em inglês), o caso retornou para a Secretaria de Segurança Pública local para reunir mais evidências.

A CAA disse que os homens que foram presos imploraram que polícia esperasse antes de entrar na igreja e ao mesmo tempo pediram aos cristãos para deixar o local imediatamente para evitar confrontos.

Foi graças aos homens que estão detidos que um confronto ainda maior foi evitado. Por isso é que a acusação de resistir à lei não é cabível e a polícia precisa de mais provas.

A CAA disse que a verdadeira razão para a prisão das seis pessoas é que no passado eles foram acusados de realizar encontros de oração para centenas de migrantes sem a permissão do Departamento de Assuntos Religiosos.

Fonte: Portas Abertas

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