Desde que chegou em Seoul, Lady Gaga vem causando controvérsia em meio aos conservadores cristãos da Coreia do Sul. Eles pedem pelo cancelamento do seu show alegando promover violência, suicídio e homossexualidade.
A diva do pop, que tem a performance marcada para o dia 27 de abril, no Estádio Olímpico de Seoul, vê seu show “Born This Way Ball” em risco de acontecer com a onda de protestos dos conservadores.
Segundo a publicação My Sinchew, uma série manifestações por uma aliança de grupos cristãos e organizações cívicas ocorreu perto da sede de Seoul de Hyundai Card, o organizador do concerto.
Cartazes e Posters de manifestantes, retirados por funcionários municipais, acusavam Lady Gaga de espalhar “cultura sexual não saudável” através de suas “letras obscenas e performances”.
Em uma declaração, a Korean Association of Church Communication, que representa diversas igrejas da Coreia do Sul, pede que os Cristãos se unam para impedir que os jovens sejam afetados pela homossexualidade e pornografia.
O show já recebeu restrição da entrada de menores de 18 anos, diferentemente de 12 como originalmente estabelecido.
A Coreia não é o primeiro país que causa protestos por influenciar a cultura e religião de um país. Na Indonésia, onde a cantora tem um show marcado em Junho, já há líderes islâmicos se articulando para protestar contra a sua realização.
“Eu peço a Lady Gaga que respeite nossos valores culturais e tradicionais. A maioria das pessoas aqui são muçulmanas e não podemos tolerar suas roupas ousadas e performances sensuais”, disse o líder do Conselho Ulema da Indonésia ao AFP.
“É melhor que ela cancele o seu show no país se ela não pode respeitar nossa exigência. Por favor, não destrua a moralidade de nossa nação e arruíne nossa dignidade”, completou ele.
Alguns criticaram a controvérsia afirmando que isso é uma “reação exagerada” e alegando que a cantora quer apenas se expressar.
“Não é que ela esteja, verdadeiramente, incentivando o consumo de carne humana ou prática da homossexualidade”, disse Lee Taek-kwang, professor da Universidade de Kyung Hee, em Seul, citado pelo jornal Hankyoreh.
A cantora deve ainda deve continuar sua turnê pela Ásia passando por países como Japão, Taiwan da China e Filipinas antes de retornar à Europa.
[b]Fonte: The Christian Post[/b]