Emmanuel Asi, presidente do Instituto de Teologia de Lahore e secretário da Comissão Bíblica Católica do Paquistão, afirma que os cristãos no Paquistão são vítimas de discriminação social, opressão política e perseguição religiosa.

Em uma visita à sede de Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), o sacerdote denunciou que os cristãos são cidadãos de segunda classe e que lhes são negados os direitos humanos básicos.

No sexagésimo aniversário da criação do Paquistão como nação independente (em 14 de agosto de 1947), ele explicou que, ainda que todos os paquistaneses se considerem felizes por ter uma identidade nacional e um país próprio, a visão de Mohamed Ali Jinnah, “pai da nação paquistanesa”, está se desfazendo.

Situação crítica

Jinnah sonhava com um país no qual todos os cidadãos fossem iguais e vivessem, independentemente de sua fé, como cidadãos livres. “Contudo, esta abertura não se dá na realidade, pois os cristãos vivem uma situação de grande insegurança, assegurou o sacerdote: não são livres para levar a cabo suas atividades religiosas, e na sociedade são objeto de discriminação e opressão”, declara o sacerdote.

Segundo ele, as agressões de motivação religiosa “podem criar a qualquer momento um tipo de problema imaginável” aos cristãos. Por isso jhá um grande temor entre eles.

No Paquistão, os cristãos representam uma pequena minoria de 1,5% em uma população de aproximadamente 167 milhões de habitantes, em sua imensa maioria muçulmanos, e os católicos também vivem muito dispersos por todo o país.

Fonte: Portas Abertas

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