Nas redes sociais, evangélicos apontaram hipocrisia nas palavras do deputado Jean Wyllys.

O deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) afirmou ser seguidor dos princípios de Jesus Cristo, em entrevista concedida ao programa ‘Trip tv’. A exibição do programa será no próximo dia 08 de junho, às 23h, na Mix tv e suas declarações poderão ser conferidas na edição de junho da revista Trip, segundo informou a Folha de S. Paulo.

Ele disse que a resposta “branda” para as críticas e insultos é resultado do aprendizado no evangelho de Jesus Cristo. “Posso garantir que minha atitude não é produto de ioga nem de psicanálise. Mas ela talvez seja fruto das marcas do cristianismo em meu caráter, da imitação de Jesus Cristo”, falou o ex-BBB e deputado.

“Com Ele, aprendi a ser um doce bárbaro: oferecer a outra face diante da violência física do oponente e atacá-lo com a violência das palavras, das metáforas, das parábolas; com Ele, aprendi a ter consciência do conflito e a aceitar o fato de que ele é inevitável, o que leva qualquer pessoa de bom senso a estar sempre preparada; com Jesus, aprendi a conjugar inteligência e conhecimento com intuição e amor”, acrescentou Jean Wyllys.

Em suas declarações, ele disse que usa o amor como método para combater as adversidades da vida. ‘Só o amor pode fazer, do inevitável clube da luta que é a vida, um lugar também de felicidade. E a felicidade, já diziam Lennon e McCartney, é uma arma quente”, falou à revista.

Nas redes sociais, a notícia ganhou repercussão com os evangélicos apontando hipocrisia no líder da causa LGBT.

A psicóloga cristã Marisa Lobo categorizou o assunto como piada do ano. “Só precisa mostrar esses frutos, porque até agora só vimos contendas e confusões. Jesus tá bem longe desta casta”, escreveu o usuário Paulo Domingos.

“Nossa! Que falsidade. Entra em contradição, pois ele disse que não acredita em Deus. Agora fala que imita Jesus. Lobo em pele de cordeiro. Temos que orar muito por ele”, acrescentou Kenya Monteiro Pena.

Em abril de 2012, ele falou sobre sua religiosidade em um artigo para a revista Carta Capital. “Percebam que a leitura da Bíblia – seja de seu ‘velho testamento’, seja dos evangelhos, do Apocalipse e/ou das cartas de Paulo – levava-me a uma religiosidade saudável”, escreveu Wyllys.

“Aprendi também, estudando a história do povo judeu, que a Bíblia é um conjunto de livros escritos por este povo em diferentes épocas a partir de mais ou menos três mil anos e que, de lá para cá, seus textos sofreram sucessivas alterações decorrentes das muitas traduções – e as traduções têm seus limites, não são reproduções fiéis nem transparentes –“, opinou sobre o livro sagrado aos cristãos.

“E este é só um dos muitos trechos em que a violência contra mulheres e crianças é recomendada pelo servo de Deus”, disse ele citando trechos bíblicos e as atitudes de lideranças evangélicas como Silas Malafaia, Magno Malta e Marco Feliciano.

[b]Fonte: The Christian Post[/b]

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