A Polícia egípcia deteve neste domingo sete jovens muçulmanos no sul do país por incendiar uma farmácia onde dois homens cristãos coptas teriam mantido relações sexuais com uma muçulmana, segundo fontes de segurança.

As fontes disseram que as detenções ocorreram na província de Qena, 600 quilômetros ao sul do Cairo, depois que os sete jovens destruíram a farmácia.

O incidente ocorreu na segunda-feira passada na localidade de Isna, depois que os habitantes souberam que dois cristãos, identificados como Michael Milad e Beshoi Kamel, mantiveram relações sexuais com uma jovem muçulmana, a quem pagaram cerca de 100 libras egípcias (US$ 20).

Após o incêndio, a Polícia deteve também Milad e Kamel, acusados de enganar a jovem, que tem menos de 18 anos, e ordenou sua detenção durante 15 dias. Além disso, entregaram a mulher à família.

A Polícia impôs hoje também um toque de recolher no povoado para evitar que haja incidentes entre os cristãos e os muçulmanos.

Os cristãos representam 10% da população egípcia – com total de 75 milhões de habitantes – e freqüentemente reclamam de uma certa discriminação a respeito da maioria muçulmana.

Fonte: EFE

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