Show de fogos de artifício no Magic Kingdom, Disney World. (Foto: Jaime Creixems/ Unsplash)
Show de fogos de artifício no Magic Kingdom, Disney World. (Foto: Jaime Creixems/ Unsplash)

No que depender de algumas produtoras de entretenimento, as crianças e adolescentes receberão um volume maior de filmes e desenhos que fazem apologia à agenda LGBTQI+. Um exemplo recente disso são as declarações da executiva de produção da Disney, Karey Burke. Ela falou durante uma transmissão online que a empresa terá 50% de personagens LGBTs até o final desse ano, o que configura uma preocupação dos pais cristãos preocupados com o que os seus filhos estão assistindo.

Burke explicou que ficou surpresa ao saber que apesar da Disney ter desenhos com temas LGBTs, a empresa não teria um número de personagens que represente esse público, motivo pelo qual passará a produzi-lo. A meta é que metade de todos os principais nomes do catálogo sejam LGBTs, segundo o New York Post.

Conforme noticiou o Folha Gospel recentemente, a Disney vem cedendo a pressão de grupos progressistas que atuam na empresa. Eles atuaram, por exemplo, para incluir uma cena de beijo gay no novo filme da franquia Toy Story.

Nos Estados Unidos, o jornalista Christopher Rufo, do City Journal, expôs vídeos que mostram diretores da Disney conversando sobre os esforços para abraçar a agenda LGBT e colocar personagens LGBTQ+ em desenhos infantis.

“Eu obtive um vídeo de dentro da reunião geral da Disney sobre o projeto de lei dos direitos dos pais na Flórida, no qual a produtora executiva Latoya Raveneau diz que sua equipe implementou uma ‘agenda gay nada secreta’ e está regularmente ‘adicionando queerness’ à programação infantil”, conta Rufo.

Homossexualidade obrigatória

A pastora Eristela Bernardo Martins, do Rio de Janeiro, alerta para chegada de tempos difíceis em que a homossexualidade será praticamente ‘obrigatória’. Ela ressaltou que o público cristão não é homofóbico e que não se opõe às decisões que as pessoas tomam para as suas vidas pessoais enquanto adultos, mas é radicalmente contra inserir esse tipo de conteúdo de ideologia de gênero no mundo infantil.

“Particularmente sou contra o homossexualismo por princípios cristãos, eu creio no que a Bíblia que diz que Deus fez o homem e a mulher, essa é minha convicção de fé, o homossexualismo é pecado. Cada um faz o que quer da sua vida, mas é um absurdo querer trazer conteúdo de homossexualismo para crianças, depois de adulto. Hoje parece que ser hetero é que é errado, a criança é inocente não tem condição de discernir isso, por isso cabe aos pais ensinar sobre sexualidade aos seus filhos. Precisamos abrir muito mais os nossos olhos, caso contrário vamos ver o movimento LGBTQ trazendo isso para dentro da nossa casa. A Bíblia diz que nós pais devemos ensinar os nosso filhos no caminho em que deve andar, então devemos nos posicionar como cristãos, mentores dos nossos filhos. Sou avó de um menino de 13 anos e de uma menina de 10 e nosso padrão é família tradicional e bíblica. Se não abrirmos os olhos vamos ter uma geração que vai ser transformada para um comportamento de obrigatoriedade homossexual, a heterofobia no nosso meio, como se fosse um pecado”.

A ideologia de gênero dentro das escolas também foi alvo da Disney. Em outra ação da empresa, o chefe de Recursos Humanos da Disney, Paul Richardson, criticou uma lei aprovada em um estado americano que proíbe o ensino da ideologia de gênero nas escolas do estado. A empresa, portanto, vem agindo para promover a pauta LGBT+ não apenas em seus conteúdos, como também fora dele.

“Por causa de nossa presença no Texas, queremos que você saiba que assinamos a carta da Campanha de Direitos Humanos contra o projeto de lei do Texas que criminaliza os pais que fornecem para seus filhos transgêneros cuidados de afirmação de gênero”, disse Paul. Enquanto isso, por outro lado, algumas autoridades americanas estão se levantando contra o avanço do progressismo no mundo infantil. O governador da Flórida, por exemplo, assinou uma lei que proíbe o ensino das pautas LGBTs nas escolas do seu estado.

“Os direitos dos pais têm sido cada vez mais atacados em todo o país, mas na Flórida defendemos os direitos dos pais e o papel fundamental que desempenham na educação de seus filhos”, disse o republicano Ron DeSantis, segundo o Christian Post.

No Espírito Santo, o conservadorismo do parlamentar evangélico Davi Esmael segue na mesma linha do govenador da Flórida. “O conservadorismo precisa ser vivido e não apenas declarado. Chegou o tempo em que cada conservador será exigido não somente a defender nossa liberdade e valores cristãos. É preciso ser contra a ideologia de gênero, contra a destruição dos valores da família e contra a doutrinação nas escolas”.

Fonte: Comunhão e Pleno News

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