Presidente dos EUA, Donald Trump e o presidente nigeriano Muhammadu Buhari. (abril 2018)
Presidente dos EUA, Donald Trump e o presidente nigeriano Muhammadu Buhari. (abril 2018)

O presidente da Nigéria, Muhammadu Buhari foi recebido por Donald Trump na última segunda-feira (30). Durante a visita, Trump deu uma importante declaração, apontando a matança de cristãos sob perseguição religiosa como algo inaceitável e que precisa parar.

“Tivemos sérios problemas com cristãos que foram assassinados e mortos na Nigéria. Vamos trabalhar nesse problema e trabalhar muito, muito pesado… porque não podemos permitir que isso aconteça”, destacou o presidente dos EUA.

O presidente Trump estava se referindo aos frequentes confrontos entre as milícias de pastores fulanis e as comunidades agrícolas na vasta região do Cinturão do Meio da Nigéria, que acontecem de uma forma brutal. Na semana passada, 19 cristãos, incluindo dois padres, foram mortos a tiros durante as orações matinais de uma aldeia no estado de Benue.

Mesmo antes desse ataque, os confrontos têm sido vistos, cada vez mais, como motivados pelo extremismo religioso e étnico, e não pela competição por recursos. A situação se agrava diante da fraca segurança interna do Estado. O ataque à igreja na aldeia Ayar Mbalom aprofundou a crença, sustentada por muitos, de que este é um conflito de motivação religiosa e parece que é assim que o presidente Trump também o vê.

A declaração de Trump será bem recebida por muitos cristãos nigerianos que já são grandes defensores de Trump; como seus colegas cristãos evangélicos nos EUA, eles veem Trump como um baluarte contra o que eles sentem ser a “ambição expansionista” do Islã e a luta contra os extremistas islâmicos violentos e extremistas, como o Boko Haram, Estado Islâmico e Al Qaeda.

Fonte: Guia-me

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