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O presidente dos EUA, Donald Trump, disse nesta quarta-feira (26), que pretende proibir indivíduos transgêneros nas Forças Armadas do país.

A decisão reverte uma política inicialmente aprovada pelo Departamento de Defesa durante a gestão do democrata Barack Obama, que ainda teria uma última revisão. O secretário de Defesa, Jim Mattis, anunciou no mês passado que ele estava revisando o plano de começar a aceitar transgêneros no corpo militar norte-americano.

“Após consulta aos meus generais e especialistas militares, estejam avisados que o governo dos Estados Unidos não vai aceitar ou permitir que indivíduos transgênero sirvam em qualquer competência nas Forças Armadas dos EUA. Nosso militares devem estar focados na vitória decisiva e devastadora e não podem ficar sobrecarregados com os tremendos custos médicos e interrupção que o transgênero militar poderia envolver. Obrigado”, escreveu em seu perfil no Twitter.

O anúncio de Trump não fala sobre o que vai acontecer com os transgêneros que já servem as Forças Armadas.

Calcula-se que entre 2.500 e 7.000 pessoas transgênero sirvam em diversos setores das Forças Armadas dos Estados Unidos.

Cerca de 250 militares estão em processo de transição para seu gênero escolhido ou tiveram aprovada formalmente a mudança de gênero com a equipe do Pentágono, de acordo com autoridades do Departamento de Defesa.

Indivíduos transgêneros podem servir abertamente no serviço militar deste o ano passado, quando o antigo secretário de Defesa Ash Carter encerrou a proibição. Desde 1º de outubro, transgêneros da tropa podem receber assistência médica e começar formalmente o processo de mudança de identidade de gênero no sistema do Pentágono.

Carter também deu o prazo de até 1º de julho para desenvolver políticas para permitir pessoas que já se identificam como transgênero para se juntar aos militares, se elas tiverem padrões físicos e médicos adequados para o exercício da função e se elas tiverem a identidade de gênero estável por pelo menos 18 meses. Recentemente, militares anunciaram um atraso para permitir transgêneros em se alistar.

Na época do anúncio, o então secretário de Defesa de Obama, Ash Carter, afirmou que o país “não pode permitir que haja barreiras à entrada das pessoas” que querem servir, já que essas “barreiras não têm nada a ver com as suas qualificações para aqueles postos”.

Essa é a segunda medida referente aos transgêneros revogada por Trump. Logo após assumir o cargo, ele revogou a liberação para que pessoas transgêneros usassem os banheiros de acordo com sua orientação em prédios públicos e escolas.

Durante a campanha eleitoral de 2016, Trump disse ser um “amigo” da comunidade LGBTTT. Em janeiro, apenas alguns dias após chegar à Casa Branca, Trump prometeu a continuidade de uma ordem executiva de Obama que proíbe as empresas que tenham contratos com o governo federal de discriminar seus funcionários LGBT.

[b]Fonte: UOL[/b]

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