Felipe Heiderich e Bianca Toledo (Foto: Reprodução/Facebook)
Felipe Heiderich e Bianca Toledo (Foto: Reprodução/Facebook)

Nove meses após ser absolvido das acusações de pedofilia movidas pela ex-mulher, a pastora Bianca Toledo, o pastor Felipe Heiderich voltou a comentar sobre o caso em entrevista ao canal Na Real com Bruno De Simone.

Publicado nesta segunda-feira (13), o vídeo com quase 45 minutos traz novas revelações sobre essa história que movimentou o cenário cristão na época em que as alegações de Bianca vieram à tona.

Felipe revelou que o casal tinha um grupo no WhatsApp com amigos influentes que estavam programando o aniversário da ex-esposa. Quando a suposta acusação de estupro do ex-enteado surgiu, alguns integrantes alegaram que já sabiam disso há meses.

– Durante os últimos meses do casamento, ela me usava como exemplo sempre que conversava com alguém. Ela dizia que eu era gay e que resolveu me dar uma chance. Ela chegou a dizer que fui abusado quando criança. Ou seja, já havia uma premeditação nisso e ela espalhou para alguns amigos de influência para que, quando lançasse a bomba, as pessoas acreditassem nisso – declarou Felipe.

O pastor também recordou sobre os setes dias em que passou internado em um hospício sendo submetido a tortura psicológica. Heiderich afirmou que Bianca não deixa a criança ter contato com o pai biológico, a quem ela acusava de agressão segundo a Lei Maria da Penha.

– Mesmo que eu fosse culpado, eu merecia no mínimo o benefício da dúvida, mas fui tão exposto de forma tão grande que ninguém quis colocar a cara a tapa. Tirando dois amigos que lutaram por mim – os humoristas Jonathan Nemer e Léo Na Igreja – o resto não quis se envolver. Eu não pude voltar na minha casa para pegar uma peça de roupa e documentos. Durante esse período, surgiram novos amigos que me sustentaram e, nesses três anos, fui ajudado por pessoas de várias partes do país.

Felipe Heiderich disse que muitas pessoas que o ajudaram passaram a conhecer Cristo através de sua vida. Sobre o processo, ele revelou que está recorrendo na segunda instância porque algumas testemunhas de defesa foram ameaçadas de forma grave. Ele tomou essa decisão porque não aceita que aqueles que saíram em sua defesa vivam com medo.

– Eu quero provar na segunda instância para que não haja sombra de dúvidas sobre a minha vida. Quero deixar meu nome limpo porque é a coisa mais preciosa que Deus me deu depois da salvação.

Em tratamento contra a depressão e o Transtorno de Estresse Pós-Traumático devido às torturas sofridas no hospício, o pastor Felipe Heiderich disse que acredita que “toda dor é temporária porque essa vida é passageira”.

– Estou vivendo um dia de cada vez e quero um dia poder estabelecer minha família. Estou voltando a ministrar, estou terminando de escrever alguns livros e, futuramente, quero construir uma família porque, ao contrário do que ela disse, eu gosto da coisa sim.

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Fonte: Pleno.News

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