O reverendo Emerson Patriota, da Igreja Presbiteriana de Londrina, no PR, durante culto Foto: Reprodução/Youtube
O reverendo Emerson Patriota, da Igreja Presbiteriana de Londrina, no PR, durante culto Foto: Reprodução/Youtube

A cúpula da Igreja Presbiteriana do Brasil, publicou uma nota rechaçando a postura do pastor Filipe Barros (PSL-PR), aliado de Bolsonaro, que usou os fiéis para coletar assinaturas para criação do partido de Jair Bolsonaro, o “Aliança pelo Brasil”.

Na nota, a Igreja Presbiteriana do Brasil afirmou que a instituição “não é apolítica” e tem um compromisso histórico com a democracia, mas afirmou que “em nenhum momento apresentou ou apresenta apoio a qualquer partido político.”

A IPB também afirmou que a opinião pessoal de membros ou pastores não refletem o posicional oficial da instituição.

“Em resolução de sua reunião ordinária em 1990, o Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil orienta seus concílios em geral que evitem apoio ostensivo a partidos políticos e que as igrejas não cedam seus templos ou locais de culto a Deus para debates ou apresentações de cunho político”, diz a nota, divulgada nesta quarta-feira, 29.

O presidente do Supremo Concílio da Presbiteriana, reverendo Roberto Brasileiro Silva, decidiu divulgar a manifestação após a instituição ser pressionada para se posicionar oficialmente.

De acordo com auxiliares de Silva, a cúpula da igreja entendeu que a atitude do pastor em Londrina feriu o princípio da liberdade individual dos fiéis para escolher suas preferências políticas.

Fonte: Estadão

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