Há uma clara tendência do poder político para remeter o religioso para a esfera do privado. O alerta é do responsável pelo Diálogo inter-religioso do Patriarcado de Lisboa.

O padre Peter Stilweel falou a propósito do Encontro sobre o ensino da religião na Europa que decorre em Estrasburgo, organizado pelo Conselho das Conferências Episcopais da Europa.

“O espaço da Educação Moral Religiosa Católica é visto como a Igreja a querer um privilégio de entrar dentro do espaço público que é controlado pelo Estado para vender o seu peixe aos outros e ganhar adeptos para o seu grupo. Isto é uma visão um bocado troglodita e infelizmente tem havido dificuldades em sentar à volta de uma mesa para pensar sensatamente sobre como é que o fator religioso passa pelo ensino dos nossos estudantes”, disse.

Ouvido pela Renascença, o padre Peter Stilweel comenta também um estudo divulgado neste encontro que aponta para um aumento do radicalismo de alguns sectores contra esta disciplina.

Fonte: Renascença – Portugal

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