Aos 38 anos, o paulista de Ubatuba Tadeu Pereira fez neste sábado sua última bateria no SuperSurf. Após a derrota para o carioca Marcelo Trekinho, na Praia da Barra da Tijuca, ele anunciou a aposentadoria.

Agora, o surfista que já integrou o Circuito Mundial (WCT) tem uma única missão, e longe do mar: ser pastor.

– A decisão tinha de ser tomada em algum momento. Tudo tem começo, meio e fim – diz Tadeu durante a transmissão do GloboEsporte.com.

Tadeu disputou o WCT de 1994, temporada em que o americano Kelly Slater conquistou o segundo de seus oito títulos mundial. Foi justamente naquele ano que o surfista brasileiro passou a freqüentar uma igreja evangélica. Ele estava no Havaí quando seu irmão teve um aneurisma cerebral e morreu.

Após perder a vaga, Tadeu tentou voltar à elite mundial por quatro anos, mas não conseguiu. Em 1999, passou a se dedicar somente aos campeonatos nacionais. No ano seguinte, foi vice-campeão brasileiro.

– As duas tarefas têm suas bênçãos e dificuldades. Ser surfista é muito difícil. Você tem de conviver com regras, injustiças. Ser pastor é mais sólido porque quem está no comando é Deus. E Deus não erra – diz Tadeu.

Fonte: Globo Esporte

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