Fabio Porchat (Foto: Reprodução)
Fabio Porchat (Foto: Reprodução)

especial de Natal do grupo de humor Porta dos Fundos, que neste ano trouxe um Jesus gay, segue causando furor nas redes sociais desde a sua estreia na Netflix.

São várias postagens de ameaça de boicote não só ao Porta dos Fundos, mas também a Fabio Porchat, a Gregório Duvivier (que faz o papel de Cristo) e à própria Netflix. Algumas pessoas postaram que vão “cancelar” o serviço de streaming.

Após críticas dos internautas feitas ao Porchat, ele respondeu em tom jocoso:

“Gente, pode deixar que eu me resolvo com Deus, tá de boas, não precisa se preocupar não. Agora pode voltar a se indignar com a desigualdade que destrói nosso país. Mas tem que se indignar com o mesmo fervor, tá?”

Outro internauta cobrou: “Afinal, se é ‘tudo em nome do humor’, deveriam fazer sátira também com o islã. Por que será que não fazem? Respondam, @FabioPorchat e @gduvivier!”

“Acho que você não acompanha muito nossas publicações, né? Procura primeiro e depois vem cobrar.”, respondeu Porchat.

O grupo já fez especiais satirizando hábitos e tradições islâmicas radicais, inclusive o uso da burca.

“Netflix ataca cristãos”, postou Eduardo Bolsonaro, mas não obteve resposta nem de Porchat e nem da Netflix.

Outros humoristas saíram, em defesa do Porta, como Marcelo Adnet, que num post imitou o estilo de escrita e o “ranço” dos fanáticos (inclusive com uso de caixa alta).

“EM GRASADO PORQ NAO IMITA SATANAS MMMM JA SEI NAO IA LACRA NEM APARECE PORQ TEM PAQUITO COM LUCI E FÊ DEZ DE Q SAIO DA RECO AGORA DA X LIQUE QUE ACABO A MARMATA E SECO E TETA DA RUAN-LEI KKKK CHOLA MAS FRACANSADO SO GANHA PRÊMIOS INTERNA CIONAL QUE NINGUE CONHECE FARÇA GLOBALOIDE”, escreveu Adnet.

“Gente, cês tudo aí fazendo arminha com a mão, dizendo que Bandido bom é Bandido morto, que gay não é gente, que pobre tem que se ferrar, que a terra é plana…. Cês acham mermo que Deus vai ficar puto com o @FabioPorchat e o @gduvivier por um vídeo?”, postou o conhecido perfil de um bar “esquerdista” carioca, o Bar do Omar.

Fonte: Ricardo Feltrin – Colunista do UOL

Comentários