Quinze mulheres que foram estupradas em Maringá, no norte do Paraná, reconheceram o filho de um pastor evangélico, de 31 anos, como autor dos crimes. O suspeito foi preso na terça-feira (8) após duas vítimas anotarem a placa do carro que ele utilizou para cometer os estupros.

Uma jovem de 21 anos diz que foi atacada pelo homem há três semanas, quando saia do supermercado.

[img align=left width=300]https://pbs.twimg.com/media/COfRAnXWcAAQ7MQ.jpg[/img]“A hora que eu olhei para trás o cara já estava atrás de mim. Ele me abraçou e disse para não reagir porque ele estava armado. Nisso, ele começou a conversar comigo, me ameaçou, disse que as pessoas que reagem geralmente morrem. Me levou para o outro lado da rua, e lá o estupro aconteceu”, lembra uma das vítimas.

O suspeito nega os crimes e diz conseguir provar que não estava nos locais em que os estrupros são relatados. “Vai fazer três dias que eu peguei minha CHN [carteira da habilitação]. Então, eu não dirigia, eu não pegava o carro”, justifica-se. “Eu não fiz [os estupros], eu não fiz. Eu não posso assumir uma coisa que não eu fiz”, diz, enfático.

O delegado-chefe de Maringá Osmir Ferreira Neves afirma que o homem é responsável pelo estupro de 15 mulheres na cidade.

Conforme Neves, o rapaz, que é filho de um pastor evangélico, foi preso na casa dos pais. Uma bíblia que estava em um dos bancos do carro ajudou a polícia a identificar o suspeito.

“Além do reconhecimento dessas mulheres, sabemos que ele atacava às vítimas em via pública, e ainda enviamos material genético colhido nas próprias vítimas que serão enviados para análise. Esse material será comparado com DNA do individuo que está preso”, diz o delegado.

A Polícia Civil trabalha com a perspectiva de que o suspeito possa ter estuprado mais vítimas. “Todas as mulheres que estiveram na delegacia narram como esse homem agiu. Todos os depoimentos são bem parecidos”, acrescenta Osmir Ferreira Neves.

De acordo com a Polícia Civil, os estupros ocorriam sempre no final da tarde, quando as mulheres saiam do trabalho, ou iam para a academia. Na maioria dos casos, o suspeito abordava as vítimas a pé e dizia que estava armado. Depois dessa abordagem, o homem cometia os crimes, ainda conforme a polícia. As mulheres eram levadas para lugares afastados, sem segurança.

[b]Fonte: G1[/b]

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