A igreja da Imaculada Conceição em Saint-Omer foi afetada por um grande incêndio em 2024. (Foto: Observatório da Intolerância e Discriminação Contra os Cristãos)
A igreja da Imaculada Conceição em Saint-Omer foi afetada por um grande incêndio em 2024. (Foto: Observatório da Intolerância e Discriminação Contra os Cristãos)

Um relatório de inteligência territorial consultado pela rádio francesa Europe 1 mostra que os atos anticristãos na França caíram em 2024, enquanto as tentativas de ataques incendiários e incêndios em locais de culto aumentaram, assim como os roubos em edifícios religiosos.

A polícia registrou uma queda de 10% nos ataques anticristãos no ano passado, com um total de 770 incidentes (853 em 2023).

Por outro lado, o relatório revela que houve quase 50 tentativas e incêndios criminosos em locais de culto cristãos em 2024, em comparação com 38 em 2023, um aumento de mais de 30%.

Segundo o relatório, o aumento pode ser explicado, entre outras coisas, pelos ataques incendiários a igrejas na Nova Caledônia (um grupo de ilhas francesas no Pacífico Sul) durante os tumultos que ocorreram lá no ano passado.

Na França continental, os dois maiores incêndios afetaram a igreja católica de Saint-Omer, quando todo o telhado da igreja e seu campanário foram devastados pelas chamas, e a igreja de Saint-Hilaire-le-Grand, em Poitiers, que foi alvo de dois surtos simultâneos de incêndio e danos.

Além dos incêndios, os roubos em locais de culto também estão aumentando, com 288 incidentes registrados em 2024, em comparação com 270 no ano anterior, um aumento de 7%. Isso significa uma média de cinco roubos por semana em locais de culto cristãos.

As regiões mais afetadas são Nouvelle-Aquitaine, Ile-de-France, Grand Est, Auvergne-Rhône-Alpes e Occitanie.

Apesar desses dados recentes, os atos anticristãos não são os atos antirreligiosos mais frequentes na França. Desde 2023, a comunidade judaica tem sido a mais visada.

Os incidentes antissemitas representam 62% dos incidentes antirreligiosos, os incidentes anticristãos, 31%, e os incidentes antimuçulmanos, 7%.

Folha Gospel com informações de Evangelical Focus

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