Uma das vítimas do desabamento e um morador da região disseram que já havia reclamações sobre a presença de rachaduras no prédio onde funcionava a sede da igreja Renascer em que o teto desabou na noite do domingo (18).

Alessandra Vieira, 24 anos, vendia brindes em frente ao prédio no momento que o teto desabou. Frequentadora da igreja há 11 anos, Alessandra relatou o que aconteceu no momento da tragédia: “Foi muito rápido, eu senti um vento forte, como se fosse de um helicóptero, quando vi estava tudo caindo. Foi um terror, pessoas desmaiadas, debaixo de vigas, com fraturas expostas sangrando muito”, contou

Segundo ela, já houve reclamações sobre goteiras e havia rachaduras visíveis no teto do prédio.

Outro morador, Mauricio, de 44 anos, que trabalha em frente ao local, afirmou que o prédio é muito antigo e que sentia o barulho mover a cristaleira do apartamento onde morava, que tem a parede colada a do templo. “Aqui eram feitos shows de rock há alguns anos e era muito barulho. Eu via os cristais da cristaleira balançando. Já fizemos abaixo-assinado e nada”, relatou o morador sobre o período em que morava no apartamento do primeiro andar do prédio.

Segundo ele, há agora apenas cultos, cinco ou seis em um domingo e o local é bastante frequentado.

Fonte: 24 Horas News

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