Evento sobre perseguição religiosa na 41ª sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU em Genebra. (Foto: ADF International)
Evento sobre perseguição religiosa na 41ª sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU em Genebra. (Foto: ADF International)

O governo brasileiro denunciou a perseguição contra cristãos nesta segunda-feira (8) em um evento sobre violência religiosa na 41ª sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU em Genebra, na Suíça.

O discurso contra a perseguição religiosa foi feito pelo secretário Nacional de Proteção Global do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, Sérgio Queiroz, em um evento organizado pelo governo da Polônia e co-patrocinado por países como Brasil e Iraque. 

Queiroz disse que foi “politicamente incorreto” em seu discurso e fez questão de enfatizar “uma inconveniente verdade de que, embora diversas religiões sofram em países onde são minoria, os cristãos são o grupo mais perseguido no mundo”.

“Essa realidade tem que mudar. O Governo Brasileiro vai garantir que todos tenham assegurado o direito à liberdade religiosa, inclusive o direito de não crer ou de mudar de religião”, disse o secretário nas redes sociais. “Grato a Deus por tão importante experiência”.

Liderado pelo embaixador da Polônia na ONU, Zbigniew Czech, o evento explorou o que poderia ser feito para garantir a implementação do direito à liberdade religiosa no âmbito global. 

Uma das propostas discutidas foi a possibilidade de estabelecer o Fórum das Nações Unidas sobre Liberdade de Religião ou Crença, para destacar os desafios relativos à liberdade religiosa e desenvolver planos de ação para ajudar as pessoas afetadas por tais violações. Também foi discutido o estabelecimento de um relator ou enviado especial de cada Estado Membro para se concentrar exclusivamente no tema. 

Queiroz, que também é pastor, lembrou que 87% dos cidadãos brasileiros se declaram cristãos e que devem levar em conta “a dor e perseguição” que outros cristãos sofreram “no passado e hoje pelo mundo”. “Portanto, é importante defender o direito de minorias religiosas”, disse.

O secretário ainda defendeu que a “experiência brasileira” na defesa de minorias “inspire” países onde o cristianismo é restrito. “Precisamos ser vocais em denunciar discriminação contra minorias”, defendeu, citando casos de cristãos que estão sendo alvo de prisões e violência ao redor do mundo.

Fonte: Guia-me com informações de UOL e Forbes

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