O FBI e o Departamento de Segurança Pública do Texas responderam neste sábado (15) a uma situação com reféns em uma sinagoga nos Estados Unidos. O caso aconteceu na congregação Beth Israel, em Colleyville, cidade a cerca de 40 km a oeste de Dallas.
A rede americana “ABC News” noticiou que o suspeito sequestrou quatro pessoas, incluindo o rabino. A emissora afirmou ainda que ele estava armado e alegou ter bombas em outros lugares, sem revelar quais.
A polícia de Colleyville afirmou que um homem foi liberado sem ferimentos após seis horas.
Ainda de acordo com a polícia local, moradores evacuaram a área em torno à sinagoga para que ela fosse cercada por agentes da SWAT, unidade de elite da polícia federal americana.
A “ABC” informou que os policiais negociaram com um homem que exigia a libertação de Aafia Siddiqui, uma mulher paquistanesa apelidada de “Lady Qaeda” por jornais americanos.
Ela foi condenada por um tribunal de Nova York em 2010 a 86 anos de prisão por tentativa de assassinato de autoridades americanas no Afeganistão. O caso de grande repercussão provocou indignação no Paquistão.
Reféns libertados e sequestrador morto
As três pessoas que ainda eram mantidas como reféns na sinagoga no Texas foram libertadas na noite de sábado (15) após mais de 10 horas de negociação, realizada por autoridades dos Estados Unidos.
Integrantes da equipe de resgate do FBI, a polícia federal americana, invadiram a sinagoga para libertar os últimos três reféns. O sequestrador acabou morto durante a ação, disse o chefe de polícia de Colleyville, Michael Miller, em entrevista coletiva.
A libertação das vítimas foi comemorada pelo governador do Texas, Greg Abbott. “Orações respondidas. Todos os reféns estão vivos e seguros”, escreveu Abbott em seu perfil no Twitter.
Fonte: G1 e UOL