Homem que matou a mãe do cantor Delino Marçal
Homem que matou a mãe do cantor Delino Marçal

Após audiência de custódia neste sábado, 15, a Justiça confirmou e converteu em preventiva a prisão do homem que espancou e matou a mãe do cantor Delino Marçal, a pastora Odete Rosalina da Costa, de 79 anos, com golpes de barra de ferro, na capital goiana. A decisão é do juiz Leonardo Naciff Bezerra.

“Em razão da gravidade in concreto da conduta perpetrada e considerando ainda que o autuado cometeu o ilícito ao que tudo indica sob a influência de alguma substância psicotrópica em face de uma senhora de idade, sem condições de defesa, e por motivo, aparentemente, fútil, demonstra o grau de periculosidade do custodiado com patente risco à tranquilidade e paz no meio social, de maneira que, solto, trará risco à ordem pública”, diz o magistrado.

Ainda segundo o juiz, “os ornamentos pessoais positivos, tais como primariedade, bons antecedentes, endereço certo e ocupação laboral lícita, ainda que comprovados não têm o condão de garantir, por si sós, a não decretação e/ou revogação da prisão preventiva”.

Matheus matou a idosa com golpes de barra de ferro nessa sexta, 14, na Igreja Assembleia de Deus, onde Odete pastoreava, no Residencial Kátia, região sudoeste da capital goiana. A mulher era mãe do cantor gospel Delino Marçal, de 35 anos, ganhador do Grammy Latino Melhor Álbum de Música Cristã em Língua Portuguesa de 2019.

O ataque aconteceu durante a madrugada, por volta das 5h, quando o rapaz invadiu o local e agrediu a pastora e um fiel, que faziam uma oração. Em aparente surto, o jovem estava nu no momento em que cometeu o crime e andou cerca de 7 km até chegar ao local.

Cantor Delino Marçal ao lado da mãe, Odete (Foto: Arquivo Pessoal)
Cantor Delino Marçal ao lado da mãe, Odete (Foto: Arquivo Pessoal)

Investigação

O jovem deve ser ouvido pela polícia no início da semana. Conforme o investigador responsável pelo caso, André Veloso, laudo psiquiátrico de Matheus deverá ser anexado ao inquérito na Delegacia de Investigação de Homicídios (DIH). O objetivo é saber se o crime foi cometido em um contexto de consumo de drogas, de surto psicótico ou os dois.

Após ser preso, Matheus não quis passar seus dados pessoais, não respondeu a nenhuma pergunta do interrogatório e até se negou a vestir roupas, quando chegou para fazer exame no IML. O jovem vai responder por homicídio qualificado por motivo fútil, além de lesão corporal e desacato contra os militares.

Fonte: Metrópoles

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