O arcebispo de Montevidéu, Nicolás Cotugno, informou que os legisladores que votem pela descriminalização do aborto na Câmara dos Deputados serão excomungados, e disse “estar disposto a iniciar com o papa Bento XVI e os bispos um processo de excomunhão formal”.

O diário “El País” de Montevidéu publicou neste domingo que Cotugno afirmou que na terça-feira os deputados tratarão na Câmara o projeto de Lei de Saúde Sexual e Reprodutiva que torna o aborto legal.

Os analistas anteciparam que a votação será apertada, apesar do anúncio de veto da lei que será feito pelo presidente uruguaio, Tabaré Vázquez.

A imprensa de Montevidéu especulou que dos 52 deputados (dos 90 que tem a Câmara) da esquerdista Frente Ampla, três votarão contra.

A bancada de legisladores da coalizão de esquerda não conta com os votos suficientes para superar um veto da Presidência, que reiterou que vetará a lei caso seja aprovada.

Nos próximos dias, os grupos que se manifestam a favor e contra o aborto programaram manifestações públicas.

Fonte: EFE

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