Um movimento luterano nos Estados Unidos, que aceita as relações homossexuais, defendeu esta quinta-feira que a Igreja deve continuar a definir o casamento como a união entre um homem e uma mulher.

O movimento, ligado à Igreja Evangélica Luterana dos Estados Unidos e que congrega clero luterano, profissionais de Direito e acadêmicos, lamenta que os ensinamentos históricos de Lutero, “pai” da Reforma Protestante, tenham sido usados para fazer mal a homossexuais e lésbicas, e salienta que algumas congregações já aceitam casais do mesmo sexo.

No texto, os 15 signatários referem que “a Igreja reconhece a origem histórica do termo casamento como um compromisso entre um homem e uma mulher e não quer alterar esta posição”.

Mas defendem que “a dissolução de um compromisso entre pessoas do mesmo sexo deve ser tratada com a mesma seriedade com que é a dissolução do casamento”.

Um outro grupo luterano, que representa homossexuais e lésbicas, os Luteranos da América do Norte, considerou, no entanto, o documento “inconsistente e insuficiente”, já que “não oficializa a presença de famílias do mesmo sexo na Igreja”.

A Igreja Evangélica Luterana dos Estados Unidos é um dos vários grupos protestantes divididos quanto às relações entre homossexuais.

Fonte: Portugal Diário

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