A Igreja Universal do Reino de Deus informou que não tem conhecimento sobre o caso da mulher portadora do vírus HIV que diz ter sido orientada por um pastor a interromper o tratamento.
O caso aconteceu há dois meses na igreja que fica no bairro Agostinho Porto, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense.
A mulher, identificada nesta matéria como X., para preservar sua identidade, afirmou que um pastor da Igreja Universal do Reino de Deus orientou que o tratamento fosse interrompido e ela parasse de tomar os remédios.
X., de 38 anos, começou a frequentar a igreja há quatro meses. Descobriu o vírus em 2012, durante o pré-natal da primeira gravidez. Desde então, faz tratamento.
Sem tomar remédios por um mês, X. acabou ficando debilitada.
“O pastor pediu que eu fosse à catedral, em Del Castilho, dar meu testemunho. Chegaram a me levar de carro, mas queriam que eu levasse todos os exames e prontuários”, conta X., que chegou a jogar os comprimidos fora.
A assessoria de imprensa da igreja informou que “os pastores da Universal jamais teriam tal iniciativa, de fazer uma avaliação médica de um exame clínico”.
A Igreja Universal informou que “ao defender preceitos religiosos e atos de fé́ no auxílio aos doentes, a Universal sempre destaca a importância da rigorosa observância dos tratamentos médicos prescritos. Além disso, existem inúmeros estudos científicos que comprovam a afirmação bíblica de que a fé́ auxilia – e muito – na cura de doenças. Como, por exemplo, um trabalho do Instituto Dante Pazzanese, com quase 250 artigos científicos publicados em vários países, concluindo que ‘a prática regular de atividades religiosas – sejam elas quais forem – pode reduzir o risco de morte em 30%'”.
Por fim, a nota diz que “há milhares de pessoas, não somente da Universal, que relatam casos de sucesso na superação de graves doenças. Mas sempre com a combinação da fé com a Medicina.”
Leia a nota na íntegra:
A Igreja Universal do Reino de Deus não tem conhecimento do fato narrado pela repórter do jornal Extra, até porque os pastores da Universal jamais teriam tal iniciativa, de fazer uma avaliação médica de um exame clínico.
Além disso, no prazo oferecido, de 1h30, não é possível sequer apurar as alegações dessa senhora. Fica a sensação de que o jornal Extra procurou uma resposta que não quer receber.
Mas esclarecemos que ao defender preceitos religiosos e atos de fé́ no auxílio aos doentes, a Universal sempre destaca a importância da rigorosa observância dos tratamentos médicos prescritos. Além disso, existem inúmeros estudos científicos que comprovam a afirmação bíblica de que a fé́ auxilia – e muito – na cura de doenças.
Como, por exemplo, um trabalho do Instituto Dante Pazzanese, com quase 250 artigos científicos publicados em vários países, concluindo que “a prática regular de atividades religiosas – sejam elas quais forem – pode reduzir o risco de morte em 30%”, segundo reportagem divulgada por esse Grupo Globo.
É nesse sentido que há milhares de pessoas, não somente da Universal, que relatam casos de sucesso na superação de graves doenças. Mas sempre com a combinação da fé com a Medicina.
Fonte: Jornal Extra