Assessor do Programa Centro-Americano para o Controle de Armas Pequenas e Ligeiras (Casap), Peter Brune, criticou o discurso confuso das igrejas da região a respeito do desarmamento e propôs às Organizações Baseadas na Fé (OBF) a defesa de uma teologia da segurança humana e proteção da vida.

Relatório sobre Desenvolvimento Humano para a América Central 2009-2010 apresenta a região como a mais perigosa no mundo.

As igrejas podem dar um grande aporte na conscientização e prevenção do uso de armas, sugeriu Brune. Ele instou-as a se unirem ao Tratado de Gotemburgo, que chama ao compromisso pela vida, de modo especial aquelas igrejas presentes nos países produtores de armamentos.

Brune participou do III Encontro da Rede Inter-Religiosa Meso-Americana Religiões pela Paz, reunido em San Salvador.

Os bispos Oscar Maradiaga, cardeal de Honduras, e Martín Barahona, primaz da Comunhão Anglicana, concordaram que a produção de armas é um negócio hipócrita muito lucrativo. “O sistema de armas está orientado para a morte em contraste com um sistema religioso orientado para a vida”, disse Barahona.

O consulto jovem de Religiões pela Paz, Flavio Conrado, apresentou a campanha de desarmamento “Abaixo as Armas”, como uma cruzada de segurança compartilhada que se desenvolve em vários países da Meso-América.

Fonte: ALC

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