O Conselho de Ministros de Israel recebeu hoje um relatório sobre incidentes anti-semitas durante o ano passado, que aumentaram em Estados Unidos, Austrália, Alemanha e Ucrânia, e diminuíram em geral na Europa ocidental.

Mas o maior número de atentados contra membros das comunidades judaicas ou suas instituições foi registrado no Reino Unido e na França, países onde existem as maiores comunidades de judeus, depois das de EUA, Israel e Rússia.

A apresentação do relatório anual, encomendado pelo Poder Executivo e pela Agência Judaica, organismos responsáveis pelas relações de Israel com as comunidades israelitas no exterior, coincide com o aniversário da libertação do campo nazista de Auschwitz e com o Dia Internacional em memória do Holocausto.

Por pressão das comunidades judaicas no exterior devido a conflitos no passado por divergências no número de incidentes de caráter anti-semita, o relatório israelense deste ano só incluiu as tendências gerais, disseram fontes governamentais.

O aumento desse tipo de atentados em Estados Unidos está relacionado ao crescimento de incidentes racistas em geral, promovidos por grupos radicais da direita; em Nova York aumentaram em 30%, segundo o relatório.

Na Ucrânia, esses atos, que a princípio se deveram a iniciativas espontâneas, durante 2007 se caracterizaram por ser mais organizados por parte de partidos políticos que incluem o anti-semitismo em suas plataformas e pela distribuição de propaganda em universidades desse país.

Esta tendência também pode ser notada em outros países do Leste Europeu, como Rússia, junto com manifestações de xenofobia e racismo, mas o Governo de Moscou impede este tipo de atos.

Pela primeira vez no Dia Internacional do Holocausto, o Conselho Muçulmano Britânico participará, após um boicote de seis anos nos atos comemorativos, indica o relatório.

Fonte: EFE

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