Nos Estados Unidos, as isenções fiscais concedidas às igrejas e entidades religiosas representam US$ 71 bilhões (R$ 145,5 bilhões) por ano a menos nos cofres públicos.

É o que revela estudo feito pelo professor Ryan Cragun, da Universidade de Tampa, e por dois de seus alunos.

Publicado na revista Free Inquiry, da Humanismo Secular, uma organização não teísta, o estudo chegou a essa cifra a partir de uma análise da legislação tributária dos municípios, Estados e federação que beneficiam com imunidade o dízimo, doações, propriedades, empresas, ganhos de capital e dedução no custo de habitação dos sacerdotes.

Tom Flynn, editor da Free Inquiry, afirmou que essa imunidade fiscal precisa ser questionada pela sociedade tendo em vista que tem aumentado o número de pessoas que não seguem nenhuma tradição religiosa. Para essas pessoas, disse, o custo dos subsídios às igrejas representa “uma injustiça”.

Para Mark Rienzi, do Fundo Becket para Liberdade Religiosa, independentemente do montante das isenções, o que vale é que os americanos decidiram democraticamente que as instituições religiosas são boas para a sociedade. “A nossa história está repleta de exemplos dos benefícios da nossa diversidade religiosa.”

Desde os anos de 1950, estudiosos tentam estimar o valor total da imunidade fiscal às religiões, e o resultado sempre foi frustrante por causa do emaranhado das leis.

Mas agora, segundo Flynn, o estudo de Cragun oferece uma base concreta de dados para se iniciar “boas discussões” em torno da questão.

[b]Fonte: [url=http://www.paulopes.com.br/2012/06/isencoes-livram-igrejas-dos-eua-de.html#ixzz1yEknsSQ0]Paulopes[/url][/b]

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