O ministro do Interior italiano, Giuliano Amato, afirmou que a Itália “acompanha com o máximo de atenção” a próxima viagem que o Papa Bento XVI fará à Turquia, em novembro, e ressaltou que não há “nenhum sinal específico” de alerta.

Amato explicou no Senado que está acompanhando com o máximo interesse tudo o que acontece entorno da preparação da viagem do Pontífice, para que “nada de mal aconteça”.

No entanto, o ministro lembrou que as forças de segurança italianas “não poderão acompanhar o Papa na Turquia, já que isso é competência das autoridades turcas”.

 
[RW align=right]submarino[/RW]

Amato se disse satisfeito com o fato de Bento XVI ter mantido sua decisão de viajar “a um país na fronteira da Europa, mas que é também o país de origem de São Paulo. O que significa muito para o futuro do diálogo religioso”.

O ministro participou hoje da sessão da Câmara Alta, onde todas as forças políticas aprovaram um documento que expressa a solidariedade a Bento XVI após as polêmicas desatadas no mundo islâmico por seu discurso na Universidade de Regensburg (Alemanha), onde citava o profeta Maomé e o Islã.

No documento, o Governo italiano se compromete a garantir “a ação de prevenção e tutela, realizada até agora pela Polícia italiana, para a salvaguarda do Pontífice e de todos os lugares de culto”.

Além disso, acrescenta que a Itália está empenhada em promover, “junto à UE e a organismos internacionais, iniciativas para reafirmar os princípios da liberdade religiosa e o respeito dos direitos civis”.

Fonte: EFE

Comentários