Por décadas, os eleitores evangélicos foram aliados do Partido Republicano. Segundo reportagem deste domingo da CNN, essa posição pode estar mudando. No momento, os evangélicos demonstram apoiar muitas questões apresentadas pelos democratas, como a campanha mundial contra a AIDS, a fome e a pobreza.

Alguns religiosos conservadores criticam a nova abordagem. Eles afirmam se orgulhar dos ganhos que obtiveram por meio dos laços com os republicanos.

E, para analistas políticos consultados pela CNN, os democratas terão que ceder em algumas questões, como o apoio ao aborto, se quiserem o apoio dos mais conservadores.

No entanto, um grupo de líderes influentes entre os cristãos se aproxima dos democratas, defende a liberdade religiosa e se posiciona contra as políticas que dividem o país.

“Nosso propósito é unir forças políticas com todos aqueles que apóiam uma praça civil pública (…) e a visão de vida pública na qual pessoas de todas as fés são livres para entrarem e se engajarem na vida pública”, afirmou o líder evangélico Os Guinness.

Para os democratas, a notícia é boa. O partido tem diminuído a antes larga vantagem dos republicanos entre os eleitores evangélicos.

E, para isso, os candidatos participam de conversas com eleitores e discursam sobre temas religiosos.

“O que eu tento fazer é o melhor que posso como um instrumento de Sua vontade”, afirmou o senador e pré-candidato democrata Barack Obama em discurso.

“Eu obviamente sou afortunada em poder confiar e ser apoiada em minha fé, que tem sido uma âncora para mim por toda a minha vida”, disse a rival democrata de Obama, Hillary Clinton.

Fonte: Folha Online

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