Pouco mais de 50% dos americanos valorizam mais o lado religioso do Natal enquanto 22% acha que é muito mais cultural.

O Natal ocorre nesta quarta-feira (25) e no momento em que se discute que a data talvez tenha perdido seu fundamento principal, que é celebrar o nascimento de Jesus, foi relatado que apenas metade dos norte-americanos acredita que o Natal é muito mais religioso que cultural, segundo estudo.

De acordo com o relatório apresentado, 51% das pessoas tem o Natal como uma data religiosa, 22% acha que é muito mais cultural, 9% deu respostas próprias diferentes das duas alternativas e 7% não celebrará o Natal.

O estudo desenvolvido pelo setor de Religião e Vida Pública do centro de pesquisas Pew Research apurou as opiniões de variadas classes de americanos religiosos para compreender como o povo dos EUA encara o Natal e qual o grau de importância dá ao feriado cristão.

Além da questão do conflito entre religião e cultura, do ponto de vista cristão do Natal, as mulheres mostram maior pretensão em planejar ajudar nos serviços religiosos (58% das mulheres) do que os homens (50%).

Entre outras conclusões, 33% dos entrevistados deu indícios de que aceitam o lado comercial do Natal, com a compra e troca de presentes. Já 69% dos pesquisados afirmou que espera o período para se reunir a amigos e familiares.

Apesar de mostrar um grande número de americanos que tem deixado o lado religioso do Natal de lado, a pesquisa do Pew Research pode ser encarada como positiva, já que contrasta com outro levantamento feito pelo Instituto de Pesquisa Religião Pública (PRRI).

Segundo o PRRI, os americanos ignoram o perfil religioso do feriado muito mais do que o imaginado, pois a parcela de americanos que enxergam o Natal como uma data não religiosa resultou em 58%, deixando os cristãos mais participativos com a minoria de 42%.

O que pesa a favor do estudo do Pew Research é o fato do centro ter apurado com mais pessoas para chegar a sua conclusão. Sua amostra foi de 2.001 adultos, enquanto o instituto PRRI foi de 1.056 pessoas.

[b]Fonte: The Christian Post[/b]

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