A Internacional Christian Concern (ICC) informou que os tribunais etíopes condenaram 579 muçulmanos, com penas que variam de 3 meses a 18 anos, por participarem de ataques contra cristãos, deixando o saldo de um morto e 69 igrejas e casas de cristãos queimadas e derrubadas em Asendabo e áreas vizinhas.

Mais 107 indivíduos também estão sendo acusados de terrorismo por ataques contra cristãos e os promotores públicos estão trazendo acusações contra eles aos tribunais federais. Oito pessoas suspeitas de estar entre os líderes dos ataques estão sendo procuradas pelas autoridades etíopes.

A violência contra os cristãos começou em 2 de março e continuou por uma semana. A ICC foi a primeira organização a divulgar as notícias sobre os ataques, alerta para um desastre iminente. Falando à ICC, um líder de uma igreja etíope disse: “Eu estou contente que o Estado tenha se levantado, fazendo prevalecer os direitos das igrejas. Os juízes que estão nesses casos asseguraram justiça. Estamos felizes porque a verdade foi finalmente revelada.”

A Etiópia é um país de maioria cristã e foi uma das primeiras nações a aceitar o cristianismo. No entanto, nas áreas do país onde os muçulmanos são maioria, os cristãos sofrem ataques.

“Saudamos a decisão dos tribunais etíopes. Esperamos que a decisão envie uma mensagem aos muçulmanos radicais, que praticam violência contra inocentes, de que não ficarão impunes. Nós gostaríamos de agradecer àqueles que ajudaram as vítimas através de suas orações, seus dons e suas assinaturas nas petições que buscam justiça em nome das vítimas”, disse Jonathan Racho, gerente regional da ICC na África.

[b]Fonte: Missão Portas Abertas[/b]

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